sexta-feira, 10 de setembro de 2010

22- Dicas para os pais

Como pai você pode estar ciente destas várias técnicas a serem usadas, mas leia-as e poderá aprender algo novo. Afixe-as em lugar bem visível em sua casa e dê uma cópia para os avós e outros cuidadores (babás, etc.), para que eles possam segui-las também.

1- Quando você estabelece regras, torne-as bem simples, específicas, e faça por escrito, para que seu filho possa vê-las facilmente.

2- Recompensas que sejam claras e significativas para o seu filho geralmente funcionam melhor – e elas não têm de ser pródigas.

3- Dê retornos (feed-back) freqüentes para que seu filho saiba o que ele está fazendo.

4- Ajude seu filho a fazer transições suaves antecipando e planejando o que virá em seguida.

5- Mantenha o senso de humor e seja paciente.

6- Aproveite cada oportunidade para oferecer elogios e reforço positivo. Mas tenha cuidado para não exagerar por pequenas conquistas, porque seu filho provavelmente verá como você.

7- Quando chegar a hora de disciplinar, não fale muito e não crie caso, responda com comentários claros e pertinentes à ação.

8- Espere que seu filho terá dias bons e dias ruins.

9- Lembre, culpar seu filho, a si mesmo, ou ao seu cônjuge não ajudará em nada. Vocês todos estão juntos e todos estão tentando fazer o melhor.

21- O que os pais podem fazer para ajudar no tratamento?

Muita coisa. O primeiro passo é informar-se sobre o que exatamente é o TDAH, suas causas e como ele se manifesta nas diferentes situações do dia-a-dia e nos diferentes locais que a criança freqüenta. É importante aceitar o TDAH como um problema real que merece cuidados especiais e não como resultado de um “temperamento difícil” ou “teimosia”. É importante também que procurem se orientar como devem se comportar com seu filho, tornando-se verdadeiros “especialistas” no assunto.

Os pais devem manter diálogo franco, ajudando a criança ou o adolescente a:

1- Entender as dificuldades dele próprio. Lembre-se de que no TDAH o portador não tem boa crítica sobre seu próprio comportamento e o impacto dele nos outros;

2- Descobrir as atitudes necessárias para diminuir o impacto do TDAH. O transtorno não tem cura, porém pode ser “administrado”.

Escute também as opiniões de seu filho sobre aqueles aspectos do seu comportamento que facilitam ou dificultam as coisas para ele.Diga a ele que vocês podem formar um “time” e descobrir coisas em comum.

As normas sobre os comportamentos precisam ser sempre claramente estabelecidas. Ou seja, ele precisa de um meio familiar que tenha rotinas, que seja previsível e que especifique exatamente o que é esperado dele.

Estas regras devem fazer sentido e ser constantes para todas as pessoas que se relacionem com o portador do TDAH.

1- O modo como as pessoas se comportam sempre tem um sentido, uma razão de ser. Explique por que as pessoas devem se comportar desta ou daquela maneira, pois isto não é muito evidente na maioria das vezes. Fale das conseqüências de se comportar de modo diferente daquilo que é esperado pelas demais pessoas. Dê exemplos;

2- Procure se comportar sempre do mesmo modo em situações semelhantes quando estiver com seu filho. Não faça de um jeito em uma ocasião e de outro completamente diferente em outra. É importante que o mesmo comportamento que você o incentiva a ter em casa seja incentivado em todos os outros locais.

Qualquer norma só deve ser implementada se todos os responsáveis que lidam com a criança ou o adolescente concordarem com ela (entenderam, mamãe e papai?). Portanto, todos os castigos e prêmios também devem ser conhecidos por todos. Mas, atenção, qualquer discussão acerca das regras não deve acontecer na frente da criança! - No Mundo da Lua, pág. 60.

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