segunda-feira, 29 de outubro de 2012

234- TDAH – Sete mitos sobre o transtorno... Desmistificados!!!

A verdade sobre o TDAH nas crianças e nos adultos – especialistas em TDAH desbancam sete crenças erradas sobre o TDAH.

Pessoas com TDAH têm inteligência acima da média, conforme foi revelado por recentes pesquisas. Poucas condições psicológicas têm gerado tanta discussão nos últimos anos como o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDA e TDAH). Mesmo assim, as pessoas continuam a alimentar muitas crenças erradas sobre o TDAH. Leia para saber a verdade.

Mito #1: O TDAH não é uma doença médica de verdade
VERDADE: O TDAH foi reconhecido como um diagnóstico legítimo pelas maiores organizações médicas, psicológicas e educacionais, incluindo o National Institutes of Health e o U.S. Department of Education. A American Psychiatric Society reconhece o TDAH como um transtorno médico em seu Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM) – a “bíblia” oficial sobre saúde mental, usada pelos psicólogos e pelos psiquiatras.
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (também conhecido como transtorno de déficit de atenção) ´tem base biológica. A pesquisa demonstra que é o resultado de um desequilíbrio de mensageiros químicos, ou neurotransmissores, no cérebro. Seus sintomas principais são desatenção, impulsividade e, algumas vezes, hiperatividade.
Pessoas com TDAH tipicamente têm uma grande dificuldade com os aspectos da vida diária, incluindo o gerenciamento do tempo e as habilidades de organização.
Mito #2: Crianças que recebem acomodações especiais por causa do TDAH estão obtendo vantagem desleal.
VERDADE: Nos Estados Unidos, o Federal Individuals With Disabilities Education Act (IDEA) exige que todas as escolas públicas atendam às necessidades de todas as crianças com dificuldades, incluindo as crianças com TDAH. Acomodações especiais, tais como um tempo a mais para fazer as provas, apenas igualam as condições de competição, permitindo que as crianças com TDAH possam aprender com tanto sucesso quanto os colegas de classe sem TDAH.
Mito #3: Crianças com TDAH mais cedo ou mais tarde se livram dele
VERDADE: Mais de 70% dos indivíduos que têm TDAH na infância continuam a tê-lo na adolescência. Até 50% continuarão a tê-lo na vida adulta.
Embora se avalie que 6% da população adulta tenha TDAH, a maioria desses adultos permanece sem diagnóstico, e somente um em cada quatro procura tratamento. Assim, sem ajuda, adultos com TDAH são altamente vulneráveis a depressão, ansiedade e abuso de drogas. Frequentemente têm dificuldades em suas carreiras, têm problemas de ordem legal e financeira, e relacionamentos pessoais problemáticos.
Mito #4: O TDAH atinge apenas os meninos.
VERDADE: As meninas são atingidas tanto quanto os meninos e o sexo não faz nenhuma diferença nos sintomas causados pelo transtorno. Porém, como o mito persiste, meninos são mais diagnosticados do que as meninas.
Mito #5: O TDAH é resultado de falta de cuidados dos pais.
VERDADE: Quando uma criança com TDAH diz coisas impróprias ou sai de sua cadeira em classe, não é porque ela não recebeu ensinamento de que esses comportamentos são errados. É porque ela não consegue controlar seus impulsos. O problema tem raiz na química cerebral, não na disciplina. De fato, educação muito rígida, que pode envolver punição da criança por coisas que ela não pode controlar, pode fazer piorar os sintomas do TDAH. Intervenções profissionais, tais como terapêutica medicamentosa, psicoterapia e terapia de modificação do comportamento, são geralmente requeridas.
Mito #6: Crianças com TDAH que tomam remédios são mais propensas ao uso de drogas quando se tornam adolescentes.
VERDADE: Pois é justamente o oposto. Não tratar o TDAH aumenta o risco de um indivíduo usar drogas ou álcool. O risco diminui com tratamento correto.
As medicações usadas para o tratamento do TDAH têm-se revelado seguras e eficientes em mais de 50 anos de uso. Essas drogas não curam o TDAH, mas são altamente eficientes no alívio dos sintomas do transtorno. Os medicamentos não viciam nem tornam “zumbis” as crianças.
Mito #7: Pessoas que têm TDAH são burras ou preguiçosas – nunca conquistam nada.
VERDADE: Pessoas com TDAH têm inteligência acima da média, conforme mostram pesquisas recentes. Certamente que não são preguiçosas. De fato, muitos indivíduos afamados, com carreiras de sucesso, ao longo do tempo, são sabidamente portadores de TDAH, incluindo Mozart, Benjamin Franklin, Abraham Lincoln, George Bernard Shaw e Salvador Dali. A lista de portadores de TDAH bem sucedidos nos negócios, atualmente, inclui executivos de ponta, tais como David Neeleman, fundador da Jet Blue Airways, e Paul Orfalea, fundador da Kinkos.  
ADDitude Magazine

sábado, 27 de outubro de 2012

233- Rotinas Confiáveis Para Crianças TDAH (e Seus Pais!)


Crianças com TDAH geralmente precisam de esquemas consistentes para ajudá-las a ser pontuais em casa e na escola porque boa estrutura cria bom comportamento nelas. Por Peter Jaksa, Ph. D.

Todos os pais de crianças com TDAH já ouviram a rotina sobre rotinas: Crianças precisam de estrutura, e crianças com TDAH precisam mais ainda. As chaves para conseguir o auxílio na organização do TDAH que você precisa: crença no poder das rotinas da família e no compromisso de longo prazo com elas.
Você já ouviu antes: Estabeleça uma rotina matinal para que as crianças TDAH saiam para a escola no horário certo. Mantenha a tarefa escolar sempre no mesmo horário e no mesmo local, diariamente. Faça alguma coisa divertida para relaxar antes de uma hora certa para se deitar.
No papel, isso parece básico. Mas, quando você está criando uma criança com dificuldades reais de atenção no mundo real, estabelecer e manter tais rotinas pode parecer totalmente sem esperança. No entanto, há esperança – até felicidade – em vista.
Muitos pais bem intencionados começam entusiasmadamente a estabelecer a estrutura que seus filhos necessitam. Porém, muitos desistem depois de algumas semanas (ou mesmo dias) porque as rotinas não estão funcionando. “Billy simplesmente não escuta. Ele não quer continuar com elas. Todo dia é uma guerra, e estamos todos cansados. Há alguma coisa mais que possamos fazer?”
Geralmente, as rotinas não funcionam porque os pais desistem muito depressa. Para tornar a estrutura realmente eficiente, as rotinas precisam ser vistas e utilizadas não apenas como estratégias de comportamento, mas como um estilo de vida.
Benefícios Múltiplos
As rotinas modificam a vida positivamente em dois níveis. Quanto ao comportamento, elas ajudam a melhorar a eficiência e o funcionamento diário. Pode não ser sempre óbvio, mas as crianças querem e precisam de rotinas. Uma agenda previsível oferece estrutura que ajuda as crianças a se sentirem protegidas e seguras. Construindo uma rotina, você envia uma mensagem que diz, “É assim que fazemos as coisas”. As rotinas tornam as atividades diárias gerenciáveis, permitindo que seu filho preste atenção em uma coisa de cada vez.
Além disso, toda sua família se beneficiará psicologicamente com um regime estruturado. Pais e filhos sentem a diminuição do estresse quando há menos drama sobre quais os horários em que você vai comer e onde você vai se sentar para fazer as
Lições de Casa.
O que vem em seguida é uma casa tranquila, que reforça as relações familiares. E a identidade familiar é solidificada por rotinas nas quais todos desempenham um papel (Ana arruma a mesa, Brian lava os pratos). A mensagem é: Somos uma família que almoça junto; somos uma família que lê junto; somos uma família que reserva tempo planejado para as lições de casa e para as outras responsabilidades.
Nessa época frenética, pode parecer impossível estabelecer um estilo de vida estruturado. Todo mundo está sob esquemas: trabalho, escola, recreação, lições de música, aulas de futebol etc. Ainda assim, nestes tempos, a estrutura torna-se mais importante. A recompensa: maior produtividade para seu filho, assim como melhor saúde e relacionamentos para a família.
Uma revisão de 50 anos de pesquisa psicológica, publicada recentemente no Journal of Family Psychology, mostra que mesmos os bebês e os pré-escolares são mais sadios e mostram comportamento mais controlado quando há rotinas previsíveis na família.
Rotinas eficazes criam compromisso e consistência, com todos os adultos da família constituindo uma frente unida. As rotinas devem ser estabelecidas quando as crianças são pequenas e devem ser aplicadas consistentemente conforme elas cresçam – mas, nunca é tarde para começar. Acima de tudo, não desista.
Aqui estão algumas sugestões e algumas rotinas para ajudá-lo a começar. Naturalmente, você vai querer ajustá-las de acordo com a idade e a maturidade do seu filho, dos comportamentos específicos com que você está lidando e com a personalidade e as necessidades da sua família. Conforme você estabeleça suas rotinas, lembre-se de que o sucesso exige tempo – às vezes meses ou anos. Mas, os benefícios permanecerão pela vida a fora.
Combatendo a desorganização na escola
Boas Manhãs
A meta das rotinas matinais é deixar todos prontos e fora de casa na hora certa. As preparações feitas na noite anterior, tais como banho, aprontar a mochila de livros, separar as roupas, ajustar o despertador e fazer o lanche são cruciais para estabelecer uma rotina matinal suave.
Como muitas crianças (e adultos) com TDAH são altamente distraídas e impulsivas, evite os estímulos que possam chamar sua atenção e desviá-las da rotina combinada. Por exemplo:
1- Não ligue a TV pela manhã.
2- Não vá conferir seus e-mails no computador.
3- Ignore a revista ou catálogo novos até depois das aulas, ou mais tarde, à noite.
Ajuda para as tarefas de casa
Geralmente se diz que a única coisa consistente sobre crianças com TDAH é a sua inconsistência. Isto é particularmente problemático quando se trata do esforço acadêmico. Nenhuma atividade exige maior estrutura e consistência do que as lições de casa, quando é posta à prova a capacidade de autocontrole de uma criança. Sem surpresa, são comuns as batalhas entre os pais e a criança sobre as tarefas escolares. Porém, uma rotina ajustada para a rotina de estudo (horário, local e método) percorre um longo caminho para diminuir sua frequência e intensidade – se não eliminá-las completamente. Para estabelecer uma rotina de tarefas de casa que melhore a produtividade e aumente o sucesso acadêmico:
Estabeleça um horário consistente para início. Isso ajudará seu filho a adquirir o habito de fazer as tarefas de casa.
Fique perto do seu filho. Muitas crianças com TDAH se concentram melhor quando um adulto trabalha com elas ou fique por perto.
Faça pausas. A distração, a inquietação, a dificuldade de manter a concentração e a baixa tolerância à frustração – todas típicas do TDAH – são geradoras de cansaço mental e de tédio.
Pausas frequentes e curtas, durante as quais é permitido que a criança ande um pouco, podem ajudar.
Divirta-se depois. Seu filho terá mais probabilidade de se aplicar nas tarefas de casa quando ele souber que uma atividade divertida, tal como praticar um jogo ou ver TV, virá em seguida.
O jantar está pronto
Por centenas de anos, os membros da família criaram fortes relacionamentos ao redor da mesa do jantar. Nesta área de internet e de filmes sob demanda na TV, um ritual de jantar ainda é benéfico, se não crucial. Enquanto a maioria das refeições dura somente cerca de 20 minutos (menos tempo do que um seriado da TV), um monte de coisas boas pode acontecer neste curto tempo. Idealmente, os horários das refeições devem ser um agradável tempo social, com negócios, escola, ou problemas familiares deixados fora da mesa. É preciso tempo e trabalho para preparar uma refeição para a família, e pode ser uma irritação reunir todos na hora certa, porém, você verá que os benefícios valerão o esforço:
Os membros da família ficam a par da vida um do outro.
Os acontecimentos são discutidos e os planos são feitos com as sugestões de todos.
A responsabilidade e a coesão familiar são encorajadas por simples atos como as crianças porem a mesa e limpá-la posteriormente.
Boas Noites
Seu objetivo na hora de deitar é ajudar seu filho a relaxar e a dormir no horário habitual. A pesquisa mostra que as crianças com rotina de horário regular para deitar dormem mais depressa e acordam menos durante a noite do que as que não têm rotina. Muitas crianças com TDAH brigam com horário de deitar porque, simplesmente, ir para a cama as chateia. É hora de dormir, mas há tanta coisa que elas ainda podem fazer! Rotinas que oferecem recompensas e atividade divertida enquanto encorajam o relaxamento podem ajudar a superar o tédio da hora de dormir. Alguma coisa para experimentar:
Faça um lanche leve e saudável, como um maçã ou queijo com torta de arroz.
Pratique um jogo calmo, pouco estimulante, ou leia um livro.
Tenha um ritual pessoal de apagar as luzes.
Tente fazer com que seu filho se deite toda noite no mesmo horário.
Não há nenhuma dúvida de que estabelecer rotinas exige uma grande quantidade de tempo e de esforço. Você pode perguntar “Podemos ter o tempo e a energia para fazer tudo isso?” Uma pergunta melhor pode ser “Podemos não ter?”
ADDitude, April/May 2004

232- Dados cientificamente colhidos sobre os consumidores regulares de maconha:


 – têm duas vezes mais risco de sofrer de depressão;

 – têm duas vezes mais risco de desenvolver distúrbio bipolar;

 – é 3,5 vezes maior a incidência de esquizofrenia;

 – o risco de transtornos de ansiedade é cinco vezes maior;

 – 60% dos usuários têm dificuldades com a memória recente;

 – 40% têm dificuldades de ler um texto longo;

 – 40% não conseguem planejar atividades de maneira eficiente e rápida;

 – têm oito pontos a menos nos testes de QI;

 – 35% ocupam cargos abaixo de sua capacidade.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

231- Seis dicas de controle da raiva para adultos com TDAH


Seis dicas de controle da raiva para adultos com TDAH
Aprenda como os adultos com TDAH podem controlar suas crises de explosividade e evitar situações frustrantes com essas técnicas de controle da raiva. Por Sandy Maynard
As frustrações e os aborrecimentos diários estão empurrando seu TDA adulto para o limite? Você se culpa por crises de explosividade? Ficar estressado e nervoso raramente ajuda – e geralmente fere seus relacionamentos no processo. Assim, aqui estão dicas de especialistas no controle da raiva, que podem ajudar a qualquer um – com ou sem TDAH.
Saiba o que o deixa com raiva
Identifique os gatilhos de sua raiva. Conheça as situações que o tornam enraivecido, para que você possa estar pronto para respirar fundo, fazer uma pausa, e responder de modo calmo e descontraído. Avise seu cérebro TDAH para prestar atenção em sua respiração, relaxar sua tensão muscular e ter pensamentos prazerosos e positivos.
Evite pensamentos negativos. Mude seus pensamentos negativos para linguagem positiva que você gosta de ouvir de si mesmo, tais como “fique frio” ou “fique calmo”. Adultos com TDAH geralmente acham esses lembretes muito mais fáceis de ouvir de si mesmos do que de outros.
Pense nas consequências
Dê um tempo. Adultos com déficit de atenção geralmente não se contêm quando têm sentimentos de raiva, assim, é importante deter-se e pensar no que resultará sua raiva, e, então, pensar nas consequências que respostas calmas e descontraídas trarão. Decida falar do incidente com um amigo ou um preparador que pode apoiar e ajudar a continuar a responder de um jeito que ajudará você a crescer e ficar satisfeito.
Esteja preparado para o pior cenário. Se você estiver em uma situação descontrolada, pergunte a si mesmo, “O que será a pior coisa que poderia acontecer agora?” As chances são de que o pior resultado possível não aconteça, mas você estará preparado se acontecer. Além disso, adultos com TDAH têm dificuldade para controlar as emoções, assim, esses exercícios o ajudarão a ter um tempo para por as coisas em perspectiva.
Seja positivo
Elabore soluções positivas para situações que o tornam enraivecido. Quando estiver em situação crítica, escolha a melhor solução para pôr em prática, e tenha um plano reserva se a primeira solução não funcionar. As pessoas com déficit de atenção têm a tendência de reagir exageradamente às falhas, então, se o plano A não funcionar, não insista nele, troque de plano e aprenda com a experiência.
Congratule-se. Dê créditos a si mesmo cada vez que conseguir diminuir sua raiva e usar maneiras mais apropriadas de responder. Não somente suas relações com os outros vão melhorar, conforme continue a controlar sua raiva, mas também o reconhecimento de suas realizações lhe darão um bom impulso em sua autoestima.
ADDitude

230- Lidando com a crítica: Técnicas para adultos com TDAH



Por Sandy Maynard – http://www.additudemag.com/

Como os adultos com TDAH podem responder às críticas de modo positivo, sendo assertivos e não agredindo ou se rendendo à crítica.

Geralmente, nosso primeiro instinto é responder de maneira defensiva ou de modo irado às críticas dos outros. Mas, adultos com TDA devem saber que assim agindo podem perder oportunidades de aprendizado e o respeito dos outros.

Então, aqui estão alguns conselhos de especialistas para auxiliar adultos com déficit de atenção a responder eficazmente aos críticos e às críticas.

- Quando a crítica for válida

Admita e analise. Depois de receber uma crítica, os adultos com déficit de atenção devem, inicialmente, reconhecer todas as verdades contidas no que foi falado. Quando achar que a crítica foi justificada, procure ficar de acordo com a outra pessoa interpretando seus comentários.

Aprenda com a crítica. Se um “muito obrigado” ou uma explicação forem apropriados, fale isso rapidamente e siga em frente. Os adultos com TDAH têm a tendência de remoer a crítica – não o faça! Em vez disso, preste atenção nas maneiras com que pode aprender com a crítica.

- Quando a crítica for indevida

Concorde com ela – em parte. Quando responder a uma crítica indevida, geralmente é melhor para os adultos com TDAH tentar disfarçar – concordar com somente alguma parte da crítica em vez de ficar na defensiva ou se enraivecer.
Por exemplo, se alguém diz que você não é previsível, você pode responder com “Sim, eu posso ser imprevisível às vezes”. Ou concordar com o princípio por trás da crítica, tal como “Você está certo, atrasar-se é ser imprevisível”. Esta técnica permite que você elegantemente se livre do seu crítico ao mesmo tempo em que apaga de sua mente os julgamentos dele.

Melhore sua resposta

Faça perguntas. Um monte de críticas são vagas e precisam ser esclarecidas antes que você decida como responder a elas. Pode ser especialmente difícil para os adultos com TDAH controlar suas emoções, mas  tente esclarecer os detalhes antes de reagir. Fique longe das perguntas com “por que?” e use perguntas com “como?”, “o que?”, “onde” e “quando” para esclarecer os detalhes.

Exemplo: Se alguém diz que o que você está fazendo o incomoda, pergunte o que especificamente está incomodando e quando incomoda.

Pratique. Geralmente as pessoas com TDAH recebem tanta crítica que começam a reagir raivosamente e agressivamente quando são criticadas. Outras vezes, adultos com TDA podem tornar-se passivos diante das ações dos outros contra eles.
Qualquer que seja a resposta que você tenha, lembre-se de que a prática faz a perfeição e as primeiras tentativas de responder de nova maneira poder ser desengonçadas e não recebidas tão bem como você esperava. Persista e continue tentando até que se sinta confortável e relaxado com suas novas opções para responder.

Mantenha sua posição – elegantemente

Eis aqui três maneiras para ajuda-lo a manter sua posição sem provocar raiva ou fazer com que alguém responda defensivamente.

1- Resposta do gravador quebrado: Calma e lentamente fique repetindo com voz monótona, sem ênfase particular em nenhuma palavra ou frase, o que você tem de dizer, até que seja reconhecido e recebido de modo correto pela outra pessoa.

2- Intensificação enfática: Calma e lentamente repita sua resposta ou pergunta, com mais ênfase cada vez que o fizer, mas sem tornar-se agressivo. Lembre-se sempre de ser polido quando solicitar uma explicação e diga “por favor”.

3- Ouça com sensibilidade: Primeiramente, entenda o ponto de vista das outras pessoas respeitosamente e, então, torne claro seu próprio ponto de vista. Evite usar a palavra “mas”. Repetir o ponto de vista de outra pessoa, seguido de um “mas”, nega o que você acabou de dizer. Em vez disso, continue com a palavra “e” para evitar que a outra pessoa fique na defensiva ou que deixe de prestar atenção no você diz.

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