sábado, 10 de novembro de 2012

238- Controle da Raiva Para Crianças com TDAH


Conselho do especialista em TDAH, Dr. Ned Hallowell, para ensinar crianças e adolescentes com TDAH e cheios de raiva a expressar suas frustrações e a prevenir suas explosões violentas. Por Edward Hallowell, M.D.

As explosões raivosas do seu filho com TDAH, por causa das tarefas de casa, de ter de fazer amizades, de sua família, do mundo, estão tinindo em seus ouvidos? Ter discussões e gritar tira o seu sono, perguntando-se: de onde vem toda essa raiva, e como posso ajuda-lo a lidar com ela? Eis aqui duas estratégias que funcionam.
O remédio natural é o exercício. A atividade física desliga a mente do seu filho das causas de sua raiva, ao mesmo tempo em que aumenta os neurotransmissores no cérebro que mantêm o bem estar. Seu pavio já não é tão curto logo após você ter suado bastante. Praticar um jogo de equipe ou ter aulas de artes marciais ou de boxe oferece um benefício adicional: uma criança pode se ligar a um novo modelo de conduta – seu treinador ou sensei.
Muito menos comentado é sobre ensinar uma criança a usar as palavras para controlar a raiva. A linguagem tem um papel crucial no controle da raiva. Quando você usa as palavras, você tem de pensar no que está sentindo em vez de bater. Em resumo, as palavras forçam uma criança a se controlar e pensar melhor nas coisas. As crianças que têm dificuldades com a linguagem agem mais impulsiva e raivosamente do que as que podem explicar como se sentem.
ADDitude - Outono de 2010

237- Sete Hábitos Úteis Para os Portadores de TDA.


Todo adulto com TDA tem talentos especiais. O segredo é descobri-los e usá-los para atingir metas importantes. Por Edward Hallowell, M.D.

Você às vezes fica preocupado em ser prejudicado pelo TDA? Não precisa. Todos têm interesses e habilidades especiais que podem ajudar a atingir seus objetivos. A chave é identificar esses talentos e paixões geralmente escondidos e pô-los a trabalhar.

Em mais de duas décadas como psiquiatra, conheci inúmeras pessoas que conseguiram se realizar apesar – e geralmente por causa – do seu TDA. Penso em pessoas como meu amigo R. L., que usou um dom para a conversa e uma habilidade para permanecer calmo em ambientes caóticos, para conquistar uma dinâmica carreira como âncora de televisão.

Naturalmente, encontrei muitos portadores de TDA cujas carreiras e relacionamentos pessoais foram destruídos por esse transtorno. O que explica essa diferença de resultados? Por que alguns portadores de TDA fracassam enquanto outros são bem sucedidos? Penso que seja uma questão de hábitos. Isto é, portadores de TDA bem sucedidos tendem a ser os que aprenderam a focalizar em suas potencialidades e que desenvolveram estes bons hábitos:

1. Faça o que você faz bem.

Todos são bons em alguma coisa, e não tão bons em outras. Geralmente é mais produtivo focalizar no aprimoramento de suas potencialidades do que tentar melhorar seus pontos fracos. E quando você precisa fazer alguma coisa em que você não é bom? Trabalhe com membros da família, treinadores ou tutores para encontrar estratégias que o ajudem a se tornar “bom o bastante”.

2. Mantenha-se em contato com seus amigos.

Bons amigos são essenciais para a felicidade. E amigos podem lhe dar uma perspectiva valiosa.

3. Peça conselho.

A vida é dura, mas não há necessidade de vivê-la sozinho. Descubra em quem você confia, e converse com ele com regularidade – e especialmente quando aparecerem os problemas. Ignore os pessimistas e os críticos.

4. Seja suficientemente organizado.

Você não tem de ser totalmente organizado – arquivos perfeitos, nenhuma falha. Isso é muito difícil para os portadores de TDA e, em minha opinião, pura perda de tempo. Você só precisa ser organizado o bastante para que a desorganização não atrapalhe seu caminho.

5. Encontre uma saída para a sua criatividade.

Qual é o seu hobby? Música? Caratê? O meu é escrever. A vida é sempre mais interessante e completa quando me envolvo em um projeto de escrever.

6. Aprenda a delegar.

Se você enfrenta uma tarefa de responsabilidade que você acha particularmente difícil, peça a alguém para fazê-la por você em troca de você fazer algo para ele. E não pense que alguém vai assumir sua tarefa se você não fizer o que tem de ser feito. Peça a ele ou ela para fazer por você. Pedir ajuda é especialmente importante no contexto do casamento; não entender que você está deixando as coisas não tão engraçadas (cuidar da casa, pagar as contas etc.) para seu cônjuge não TDA, invariavelmente vai levar ao ressentimento.

7. Permaneça otimista.

Todos têm um lado escuro e podem se sentir deprimidos ocasionalmente. Mas faça o seu melhor para tomar decisões e viver sua vida com seu lado positivo.

ADDitude abril/maio 2007

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