sábado, 29 de janeiro de 2011

55- Seis truques para a memória de estudantes com TDAH

Use estas seis estratégias para auxiliar os estudantes com déficit de atenção e reter a informação e a se lembrar do que aprenderam.
Por Sandra Rief

Crianças com TDAH e dificuldades de aprendizagem geralmente têm problemas para se lembrar e para reter a informação ensinada em classe. Para melhorar suas habilidades de memória, ajude-as a criar ligações e associações visuais, auditivas e conceituais entre as partes da informação. Eis aqui seis maneiras para fazer isso:

1. Desenhe ou imagine figuras relativas à informação que precisa ser memorizada.

Como a memória é reforçada por exagero, emoção, ação e cor, quanto mais ridícula e detalhada for a imagem, melhor. Para ajudar um estudante com déficit de atenção a lembrar-se do significado de uma palavra, faça um desenho de algo que seja o mais semelhante ao seu significado ou que tenha sonoridade parecida. Veja dicionários de sinônimos.

Use dispositivos mnemônicos

2. Ensine estratégias de memorização.

Alguns sistemas mnemônicos populares incluem HOMES (os Grandes Lagos: Huron, Ontario, Michigan, Erie, e Superior) e Dead Monsters Smell Bad. Faça adaptações para o português.

3. Crie acrósticos ou sentenças completas.


“Every Good Boy Does Fine” é uma maneira excelente de ajudar as crianças com TDAH a se lembrar da sequência de linhas na clave aguda (música) (EGBDF) (Mi, Sol, Si, Ré, Fá). Faça adaptações para o português.
Transforme em música

4. Tente melodia e ritmo para ensinar uma série ou sequência.

Há raps, rimas, e canções para ajudar os estudantes com déficit de atenção a memorizar as tabelas de multiplicação (tabuada), dias da semana, presidentes da república etc.

5. Use músicas criadas especialmente para ensinar o conteúdo relativo à série ( ou ano escolar).

Procure na internet o material em lígua portuguesa.

Continue o processo por meio de perguntas

6. Após a aula, faça os estudantes com TDAH escrever uma lista das coisas de que eles se lembram.

Peça a eles que o façam o mais rápido que puderem, para aumentar a recuperação dos fatos memorizados.

Adapatado com permissão de sandrarief.com, How to Reach & Teach Children with ADD/ADHD, Second Edition, Copyright 2005, and The ADD/ADHD Checklist, Second Edition, Copyright 2008, by Sandra F. Rief.

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

54- Como ajudar estudantes com TDAH no ensino médio a se preparar para a faculdade

Adolescentes com déficit de atenção estarão aptos para a faculdade se aprenderem estas cinco habilidades no ensino médio. Por Ben Mitchell

Seu filho adolescente com TDAH pretende ir para a faculdade? Ele está pronto para fazer a transição do ensino médio? De acordo com o Departamento de Estatísticas da Educação, dos Estados Unidos, somente 54% de todos os estudantes que vão para a faculdade recebem o diploma ao final de seis anos. De acordo com Segundo Estudo Nacional de Transição Longitudinal, somente 28% dos estudantes que entram na faculdade com transtornos diagnosticados, incluindo dislexia e TDAH, completam seu curso. Embora boas notas no ensino médio sejam indicadores de sucesso, outros fatores são importantes para o sucesso na faculdade.

Foram identificadas cinco áreas que parecem influenciar no sucesso acadêmico na faculdade.

Habilidades acadêmicas: A habilidade para ler e escrever com pouca assistência.

Seu filho deve ser capaz de ler um número de páginas num livro de texto e entender o que o autor está dizendo. Deve ser capaz de escrever um texto bem organizado usando duas ou mais fontes. Deve ter também um sistema de tomar notas na aula e de preparar-se para as provas. Crianças com diagnóstico de dificuldade de aprendizagem devem passar por uma avaliação psico-educacional no primeiro ou no segundo ano do ensino médio, para se conhecer seu potencial acadêmico.

Auto-advocacia: A habilidade de solicitar e lutar por serviços e apoio.

Estudantes universitários são adultos, e, portanto, precisam advogar para si mesmos e solicitar os serviços de apoio e as acomodações de que necessitam. Um estudo mostra que 75% dos estudantes que se qualificam nunca utilizam os serviços oferecidos pelas faculdades.

Função executiva: A habilidade de administrar os compromissos, organizar os livros e o material, e de gerenciar o tempo.

De acordo com um levantamento conjunto, em 2007, conduzido pelo Landmark College, em associação com a Association on Higher Education and Disability, um estudante que tem problemas de função executiva tem menos probabilidade de obter sucesso na faculdade do que um estudante que não consegue ler.

Funções executivas é o processo cognitivo que organiza os pensamentos e as atividades, dá prioridade a tarefas, gerencia o tempo eficientemente e toma decisões. Um treinador para TDAH pode ajudar os estudantes a estabelecer estruturas e estratégias para gerenciar projetos e determinar as ações necessárias para o andamento de cada projeto.

Autoconhecimento: Consciência do potencial para a aprendizagem e dos desafios.

Estudantes neurologicamente normais serão beneficiados pelo conhecimento do seu perfil de aprendizagem, mas isso é essencial para estudantes com dificuldades de aprendizagem ou TDAH. Você e seu adolescente devem se reunir com o psicólogo ou neuropsicólogo que conduziu os testes – ou outro profissional qualificado – para receber uma explicação sobre os resultados dos testes psicopedagógicos, assim como das estratégias para a aprendizagem.

Motivação e confiança: A habilidade de estabelecer metas claras e acreditar que elas podem ser alcançadas.


Muitos estudantes que não ingressam na faculdade, ou que a abandonam, são incapazes de se imaginar terminando uma formação universitária. Estudantes universitários que gostariam de estar em algum outro lugar – trabalhando, freqüentando uma escola de comércio ou viajando pelo exterior – são menos capazes de tirar vantagem dos recursos necessários para obter um diploma universitário. Estudantes que têm insegurança e duvidam de suas capacidades, ou que não acreditam que possam fazer o trabalho, desistem.

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

53- 10 Maneiras de Arruinar um Bom Relacionamento

Adultos com TDAH devem evitar estes erros comuns, para proteger e conservar importantes relacionamentos na vida. [Minha opinião é a de que, diante de um relacionamento tão tumultuado, por que não viver sozinho? Melhor do que mal acompanhado.]


por Antony Amen , Sharon Johnson

Se você for como muitos adultos com TDAH, seus relacionamentos nem sempre serão fáceis. Você precisa se esforçar na comunicação, organização e no controle da raiva diariamente. A seguir, você encontrará as dicas de nosso especialista para construir relacionamentos TDAH mais estáveis...

Desrespeite a Outra Pessoa

1- Viole a confiança. Desse modo, muitos relacionamentos – entre parceiros com e sem TDAH – terminam depois de uma grave violação da confiança, como um caso amoroso. Mágoas atuais, mesmo as pequenas, podem crescer fora de proporção só porque elas nos fazem lembrar os traumas mais graves do passado. Esforce-se com seu parceiro no perdão e estabeleça um plano para prevenir problemas futuros.

2- Ignore a outra pessoa. Um modo garantido de acabar com um relacionamento é diminuir ou desprezar a outra pessoa, especialmente se ela ou ele tiver dificuldade de lidar com sintomas de transtorno de déficit de atenção. Infelizmente, muitas pessoas usam essas formas de controle negativo para obter o controle de um relacionamento e não entendem como elas podem destruir as bases. Adultos com TDAH e seus cônjuges devem, ambos, proteger o relacionamento por meio do reforço da auto-estima da outra pessoa.

3- Culpe a outra pessoa. Muitas pessoas deixam de assumir responsabilidades e gastam um tempo enorme culpando o outro pessoa pelas dificuldades do relacionamento. Seja proativo e trabalhe com seu parceiro para que ele possa ver as coisas do seu ponto de vista. Procure as coisas que você pode fazer para construir um melhor relacionamento, em vez de esperar pelo seu parceiro.

Veja o lado negativo

4- Fique preso no buraco. Quando os relacionamentos se tornam desgastados ou chatos, eles se tornam vulneráveis. Como os adultos com TDAH se tornam facilmente chateados, fique longe “dessa mesma coisa velha” e procure maneiras novas e diferentes de trazer vida aos seus relacionamentos.

5- Deixe de ver o lado bom. Esposos de adultos com TDAH lhe dirão que é muito fácil notar o que você não gosta em um relacionamento, mas é preciso um esforço real para notar o que você faz. Quando você gasta mais tempo prestando atenção nos aspectos positivos do seu relacionamento, é mais provável que você veja um aumento dos comportamentos positivos.

Comunique-se mal

6- Comunique-se errado. Não entender claramente a outra pessoa, tirar conclusões apressadas ou ler a mente podem arruinar um bom relacionamento. Adultos com TDAH devem tirar um tempo para realmente ouvir e entender claramente as coisas que a outra pessoa diz. Não reaja ao que você pensa que o outro disse, pergunte a ele o que quis realmente dizer e, então, formule sua resposta.

7- Mostre falta de empatia. A muitas pessoas – com e sem TDAH – falta conhecimento ou desejo de entender as coisas do ponto de vista da outra pessoa. Esta atitude egoista destroi o equilíbrio critico que é necessário para o desenvolvimento de uma ligação íntima. Fale com seu parceiro e aprenda que o cérebro TDAH trabalha de modo diferente. Façam estratégias de como vocês poderão trabalhar juntos para entender o ponto de vista um do outro.

8- Evite o conflito. Sempre que você cede a outra pessoa para evitar uma briga, você joga fora um pouco do seu poder. Se você fizer isso repetidamente, você começará a odiar seu relacionamento. Adultos com déficit de atenção precisam brigar pelo que acham certo – é melhor para o relacionamento.

Não invista no relacionamento

9- Não arrume tempo. Infelizmente, o tempo gasto em relacionamentos importantes geralmente é a primeira coisa que se perde nas nossas vidas atribuladas. Especialmente para os adultos TDAH com problemas de atenção, as distrações diárias geralmente interferem na qualidade do tempo gasto com as pessoas amadas. Faça um investimento de tempo para os seus relacionamentos especiais e isso produzirá dividendos nos anos vindouros.

10- Considere o relacionamento estabelecido. Relacionamentos precisam de cuidados constantes e sofrem quando você não faz deles uma prioridade. Focalize no que vocês dois querem numa relação e então imaginem um plano para conseguir isso. De tempos em tempos, adultos com TDAH podem precisar de ser lembrados desse plano e seus esposos podem precisar do desejo de revisá-los, conforme necessário.

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sábado, 15 de janeiro de 2011

52- Você ouve os outros? Como brilhar em situações sociais com o TDAH

Conselhos do especialista para apurar suas habilidades de interação social

Michele Novotni, Ph.D.

As pessoas geralmente confundem o ouvir como uma atividade passiva, mas ouvir é um processo ativo. Você tem de fazer um esforço consciente para escutar o que alguém está dizendo, e assim fazendo, você faz com que a pessoa se sinta compreendida.

Bons ouvintes mostram aos outros que eles são importantes, assim, naturalmente, quando suas habilidades de ouvir melhoram, também melhoram os seus relacionamentos.

Embora o ouvir com propriedade seja uma habilidade de alto valor social, ela não surge facilmente nas pessoas com TDAH, que têm dificuldade em se concentrar. Felizmente, é uma habilidade que você pode aprender. Para se tornar um bom ouvinte, você precisa identificar como você escuta. Os seguintes estilos de ouvir (ou de não ouvir) são comuns em muitos adultos com TDAH. Se você se reconhece em alguns desses cenários, pratique as estratégias anexas. Com algum esforço, você poderá mudar seus hábitos de escutar os outros.

Falar sem parar

Se você fala com a velocidade da luz, sente-se obrigado a verbalizar cada pensamento que passa por sua mente hiperativa, e não dá chance do outro falar alguma coisa, não há tempo para ouvir. Este tipo, encontrado em adultos inquietos com TDAH forma hiperativa, pode produzir um grave prejuízo em seus relacionamentos.

DESAFIO: Tomar um fôlego.

ESTRATÉGIAS:

• Ir devagar. Uma respirada entre as frases ajudará a controlar a torrente de palavras que brota de sua boca e dará aos outros a chance de entender o que você tem a dizer.

• Esperar sua vez. Os falantes com TDAH têm dificuldade de controlar o impulso de falar e interromper. Além de ser desagradável para os outros, o comportamento torna difícil prestar atenção no que o outro está dizendo. Quando alguém está falando, concentre-se em esperar até que ele termine sua frase, antes de você interromper. Se você tem uma pergunta a fazer, peça permissão antes de fazê-la. “Me desculpe, posso fazer uma pergunta?”

• Falar sobre o que escuta. Quando alguém está falando com você, concentre-se em achar um ponto importante para comentar, em vez de falar a esmo. Isto faz com que o outro saiba que você está ouvindo, ajuda a você seguir acompanhando e abre as portas para a aceitação social.

• Veja o que escuta. Para pensar sobre o que o outro está falando a você, visualize a história na sua mente. Pense que você será interrogado e que terá de resumir a conversa. Você pode fazer isso?

Sem palavras

Quando alguém está falando, você não dá um pio. Enquanto falar demais torna difícil escutar eficazmente, não dizer o suficiente – comum entre as pessoas com o TDAH forma desatenta – pode ser igualmente problemático. Sua mente pode fugir do que está sendo dito. Não participar da conversação, implica em que você não está escutando, que não está entendendo, ou pior, que não se importa.

DESAFIO: Conversar.

ESTRATÉGIAS:

• Fazer teatro. Use dicas não verbais, como movimentos de cabeça e sorrisos, para assinalar que você está ligado na conversa.

• Emitir alguns sons. Diga palavras breves ou alguns sons, como “prossiga”, ou “hã-hã”, para encorajar o outro a continuar.

• Descobrir as oportunidades de comentar polidamente. (Interromper não é educado.) Se você precisa de um tempo para processor seus pensamentos, peça à pessoa com quem está falando para esperar um instante, enquanto você decide o que dizer.

Falar de si

Conversas funcionam melhor como diálogos, não monólogos, e se você sempre fala do seu trabalho, de sua vida e dos seus relacionamentos, provavelmente estará falando muito e não ouvindo nada. Quando você estiver engajado numa conversa, imagine uma gangorra na sua mente, e lembre que a graça da coisa é o vai e vem.

DESAFIO: Deixar os outros participarem da conversa.

ESTRATÉGIAS:

• Pergunte sobre o outro. Procure sempre ver como os outros estão passando antes de começar a falar dos seus interesses e das suas preocupações. Do modo como você começa uma carta (Querida mamãe, como você está?) é a maneira educada de agir. Assim, você não terá de lembrar-se de perguntar depois.

• Cuidado com as palavras eu, mim, meu, minha. Se você diz constantemente eu, mim, meu, minha, tente dizer você e seu mais frequentemente. (Evite o cliché: “Basta de mim. Agora, o que você pensa de mim?”).

• Faça perguntas. Inicie com algumas perguntas que se aplicam a quase todos com quem você conversa: “Qual foi a melhor coisa que você fez hoje?” “Como vai a sua família?” “Você teve um bom dia no trabalho?” Além de permitir o diálogo, isto o ajuda a prestar atenção a alguém que está ao seu lado.

Liga e desliga

Uma característica do TDAH desatento e hiperativo é que a capacidade de prestar atenção muda de uma coisa para outra sem aviso. Este problema faz com que as pessoas se liguem e se desliguem durante as conversas, e percam informações importantes. Isto é especialmente prejudicial no trabalho, quando as pessoas falam com os seus chefes.

DESAFIO: Obter informação de uma conversa.

ESTRATÉGIAS:

• Repetir. Antes de começar uma tarefa no seu trabalho, repita o que ouviu para ter certeza de que entendeu corretamente e tem toda a informação.

• Tomar notas. Se você estiver em uma reunião ou em uma conversa no trabalho, escreva a informação que você ouvir. O ato de escrever o ajudará a ouvir.

• Grave as conversas, se for possível .

• Conversas em eco. Peça àqueles com quem você conversa regularmente a fazê-lo repetir o que eles lhe disseram.

Este artigo saiu no número de agosto/setembro de 2004 de ADDitude.

domingo, 2 de janeiro de 2011

51- Modificação das tarefas acadêmicas no TDAH

Algumas recomendações para alteração de tarefas acadêmicas são as seguintes:

1- Como para todas as crianças, as tarefas acadêmicas devem ser adequadas às habilidades de cada criança com TDAH. No caso das crianças com TDAH, aumentar o nível de novidade e de interesse das tarefas por meio do aumento da estimulação (por exemplo: cor, forma, textura) parece reduzir a hiperatividade, aumentar a atenção e melhorar a performance global (Zentall, 1993).

2- Variar o formato da apresentação e dos materiais da tarefa (por exemplo, por meio do uso de modalidades diferentes) também parece ajudar a manter o interesse e a motivação. Quando são dadas tarefas passivas ou de baixo interesse, elas deveriam ser intercaladas a tarefas ativas e de alto interesse para otimizar o desempenho. Tarefas que requeiram uma resposta ativa (por exemplo, motora) em oposição a uma resposta passiva, também podem permitir às crianças com TDAH um melhor canal para os seus comportamentos destrutivos se tornarem respostas construtivas (Zentall, 1993).

3- Trabalhos acadêmicos devem ser breves (isto é, de acordo com a capacidade de atenção da criança) e apresentados um de cada vez, em vez de todos de uma vez num pacote ou grupo (Abramowitz, Reid, O´Toole, 1994). Limites de tempo curtos para a tarefa também devem ser especificados e devem ser reforçados com o uso de ajudas externas tais como cronômetros. Por exemplo, um cronometro pode ser ajustado para alguns minutos, durante os quais o estudante deve fazer a tarefa. A meta do estudante é completar a tarefa antes do tempo marcado. A recompensa pela boa feitura da tarefa deve ser imediata (isto é, assim que ela for terminada).

4- A atenção das crianças durante as atividades em grupo pode ser aumentada pela apresentação da tarefa em estilo entusiástico, ainda que focalizado na tarefa, sendo breve e permitindo a participação frequente e ativa da criança. Leituras gravadas também podem ser de utilidade.

5- Intercalar leitura de classe ou períodos de estudo com breves momentos de exercício físico pode também ser de utilidade para diminuir o cansaço e a monotonia de longos períodos de trabalho acadêmico. Exemplos incluem fazer as crianças pular linhas entre as carteiras, fazer uma rápida saída da sala de aula, para caminhar por dois minutos, ou formar uma fila e caminhar em volta da sala de modo parecido a dançar a conga.

6- Tentar programar tantos trabalhos acadêmicos quanto possível nas horas da manhã, deixando os trabalhos mais ativos, não acadêmicos, para o período da tarde. Isso é feito tendo em vista a piora progressiva do nível de atividade e da desatenção das crianças com TDAH ao longo do dia.

7- Acomodações para o trabalho escrito podem ser incluídas por meio da redução do tamanho do trabalho escrito (particularmente quando for repetitivo), usando processador de texto para escrever o trabalho, e permitindo tempo extra para completar a tarefa. Dar um tempo extra para as tarefas e os testes escritos é uma acomodação frequente para os estudantes com TDAH, e alguns (especialmente os que têm problemas de processamento da informação) podem se beneficiar do tempo extra por causa da sua velocidade baixa de processamento cognitivo. Entretanto, assim como para outras acomodações, a utilidade dessa intervenção deve ser avaliada em base individual e usada somente se o estudante for capaz de se beneficiar por um tempo a mais.

8- Estudos têm demonstrado que dar escolhas de tarefas aos estudantes com TDAH pode aumentar o comportamento de aderência à tarefa e a produtividade do trabalho (por exemplo, Dunlap et al., 1994). A escolha é tipicamente estimulada pela apresentação ao aluno de um cardápio de tarefas possíveis para um assunto acadêmico determinado. Por exemplo, se o aluno tem dificuldade de terminar uma tarefa específica de matemática, ele pode ter a possibilidade de escolher uma de várias tarefas de matemática que lhe são apresentadas. Deve ser esperado que a criança escolha e termine uma das tarefas listadas no cardápio no tempo permitido. Assim, enquanto o professor tem o controle sobre a natureza geral do trabalho escolhido, o estudante recebe algum controle sobre a tarefa específica.

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