quinta-feira, 22 de setembro de 2011

138- Como parar de se preocupar

Se a sua preocupação é o resultado de transtorno de ansiedade, TDAH, fobia, síndrome do estresse pós-traumático, transtorno obsessivo-compulsivo, ou paranoia, siga as estratégias de convivência do Dr Ned Hallowell para a preocupação excessiva, obsessiva ou constante. Por Edward Hallowell, M.D.

A preocupação pode ser uma coisa boa. Ela pode motivá-lo a fazer mudanças ou a realizar uma tarefa importante. Mas se você se sente preso a uma rede de “e se...” cheio de dúvidas, ansiedade e de pensamentos negativos, você poderia se beneficiar de algum conselho sobre como parar de se preocupar.
Eis aqui um plano de oito passos que ajudará qualquer um que se preocupe muito. Você pode não usar todos os passos, mas cada passo deveria ao menos ser considerado a fim de ajudar a reduzir suas ansiedades.
Identifique um padrão ou diagnóstico. Olhe para a floresta em vez de olhar para as árvores. Há um padrão em sua preocupação? Por exemplo, você se preocupa o tempo todo, mesmo quando os outros tendem a não fazê-lo? Você frequentemente explode para cima dos outros quando está preocupado? Se for assim, sua preocupação pode se encaixar em um diagnóstico específico.
Eduque-se. Se a sua preocupação leva a um diagnóstico específico, tal como transtorno de ansiedade generalizada, aprenda tudo o que puder sobre esse assunto.
Enfrente os negativos com os positivos. Fale para si mesmo de um modo positivo. Muitos dos preocupados falam para si mesmos em frases quebradas sobre um desastre imaginário. Falando a si mesmo “Eu sei que posso fazer este projeto assim que eu me sentar” é mais eficaz do que dizer, “Parece que eu nunca sou capaz de terminar nada!” Se você começar a pensar negativamente, faça algo para se distrair, tal como assobiar ou cantar.
Espante a sua preocupação. Conforme a preocupação cai sobre você, entre em ação em vez de sentar-se sobre as mãos.
Crie um plano para enfrentar sua preocupação por meio de avaliação da situação e da formulação de uma resposta. Como a preocupação vem do sentimento de ser vulnerável e impotente, pergunte a si mesmo como poderá reverter a situação. Por exemplo, se você se preocupa em não ser capaz de encontrar um emprego, sente-se e escreva um plano específico para achar um emprego.
Ligue-se às pessoas e à Mãe Natureza. As pessoas com TDAH geralmente se sentem isoladas, e isso pode piorar as preocupações. Falar com ou visitar a família e os amigos, ser voluntário em uma organização, entar em contato com a natureza – ligações que o farão sentir-se parte de algo maior do que você mesmo.
Chacoalhe o seu cérebro. Um modo de reduzir a preocupação é mudar a dinâmica física do seu cérebro. Exercite-se, escute música, respire profundamente, reze, durma mais, escreva uma carta, faça uma lista, faça amor, ou medite.
Leve em conta as medicações que podem ajudar na preocupação. Medicamentos para ansiedade e preocupação podem ser eficientes. Eles não são uma cura, mas podem ser ferramentas poderosas num plano de tratamento.
Fale com um conselheiro. A chave para usar a psicoterapia para a preocupação é escolher o tipo certo de tratamento. A terapia cognitivo-comportamental funciona melhor para a ansiedade, enquanto a dessensibilização por movimentação ocular e a terapia de reprocessamento são úteis para preocupação causada por trauma.
Causas da preocupação
Transtorno de ansiedade generalizada (TAG): um padrão de preocupação constante e de ansiedade sobre diversas atividades e eventos.
Transtorno de Ansiedade de Separação (TAS): Ansiedade excessiva em relação à separação de casa ou de pessoas a quem o indivíduo tem forte ligação emocional.
Fobia Social: Medo irracional de situações que podem envolver a avaliação ou o julgamento pelas outras pessoas, tal como em festas ou outros eventos sociais.
Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): Pensamentos indesejados e repetidos, sentimentos, ideias, sensações ou comportamentos que fazem uma pessoa sentir que tem de fazer alguma coisa.
Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): Ansiedade que ocorre depois de alguém ter visto ou experimentado um evento traumático.
Paranoia: Um estado psicótico no qual um indivíduo não pode distinguir entre o real e o imaginado.
(Extraído de Worry: Hope and Help for a Common Condition – Ballantine Books)

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