quinta-feira, 31 de março de 2011

63- Lista dos artigos já publicados no blog

1- Saudações
2- O TDAH e os professores
3- Dicas para a sala de aula
4- Listas de checagem do TDAH – Sandra Rief
5- Cartilha do Educador
6- Preocupado? Leia isto:
7- Novas Diretrizes para o Tratamento do Déficit de Atenção/Hiperatividade
8- Quais são as características ideais de um professor para crianças e adolescentes com TDAH
9- O que os professores devem esperar do desempenho acadêmico dos alunos com TDAH?
10- Acomodações em classe e auxílios para os alunos com TDAH
11- O que acontece com quem herda a predisposição para o TDAH?
12- O comportamento dos pais em relação aos filhos pode agravar o TDAH?
13- O TDAH não pode pura e simplesmente ser secundário ao modo como as crianças são educadas pelos pais?
14- Focalizando a atenção das crianças desatentas com TDAH
15- Crianças com Transtorno de Oposição e Desafio
16- Crianças com Transtorno de Oposição e Desafio – Dados para as famílias
17- Os sintomas do TDAH
18- TDAH – Sintomas em adultos
19- Dicas para ajudar os pais com TDAH a se manterem organizados
20- Quando o seu filho é o culpado pelo bullying
21- O que os pais podem fazer para ajudar no tratamento?
22- Dicas para os pais
23- Vinte e cinco (25) coisas boas do TDAH
24- Doze dicas para ajudar crianças com TDAH a ler, escrever e em matemática.
25- Pai de criança com TDAH? Cinco segredos para uma disciplina melhor
26- Minimize as brigas sobre trabalhos de casa e estudo criando rotinas para seu filho com TDAH
27- Estratégias amigáveis, aprovadas pelos pais, para ajudar crianças com TDAH a fazerem seu trabalho de casa.
28- Acabe com a distração: Melhorando o foco do TDAH em casa e na escola
29- Vinte e sete (27) acomodações que funcionam para o TDAH
30- Risco de depressão e suicídio no TDAH adolescente
31- Dicas de comportamento escolar: Controle do impulso para crianças com TDAH
32- Para os pais de crianças com TDAH
33- TDAH – Sugestões para intervenções do professor
34- Como falar com uma criança ou adolescente sobre o TDAH?
35- Falta conhecimento sobre o TDAH. Isso é grave!
36- Quando mudar de médico
37- Álcool e medicamentos para o TDAH: O que é seguro?
38- Evite a destruição das festas de Natal: Auxílio para crianças com TDAH
39- Medicamentos ou tratamento alternativo para o TDAH?
40- TDAH é uma doença inventada?
41- Melhorando o comportamento em classe: Ajude as crianças com TDAH a parar a inquietação
42- Dez ou mais ferramentas de relacionamento do TDAH para o amor duradouro
43- Sete soluções para problemas de sono
44- Reduza a ansiedade naturalmente
45- Memória de trabalho e memória de curto prazo
46- Estatísticas relacionadas ao TDAH em crianças e adolescentes sem tratamento
47- Simplifique sua vida com o TDAH aprendendo a dizer “não”
48- Seis maneiras para o adulto com TDAH interromper a procrastinação
49- A instabilidade na carreira mostra o pior do meu TDAH
50- Cecília Meireles – Motivo
51- Modificação das tarefas acadêmicas no TDAH
52- Você ouve os outros? Como brilhar em situações sociais com o TDAH
53- 10 maneiras de arruinar um bom relacionamento
54- Como ajudar estudantes com TDAH no ensino médio a se preparar para a faculdade
55- Seis truques para a memória de estudantes com TDAH
56- Lição de casa
57- A perspectiva das crianças que vivem com TDAH
58- TDAH em adultos
59- Disciplina (Prof. João Marcello Almeida)
60- Repensar o TDAH a partir de uma perspectiva cognitiva
61- TDAH e dificuldades com matemática: semelhanças cognitivas e intervenções
62- Quando os professores culpam os pais pelo TDAH e pelas dificuldades de aprendizagem do aluno

terça-feira, 29 de março de 2011

62- Quando os Professores Culpam os Pais pelo TDAH e pelas Dificuldades de Aprendizagem do Aluno

O TDAH e a disgrafia do meu filho fizeram com que ele ficasse atrasado na classe tradicional e sua professora culpou-me por aceitar sua dificuldade de aprendizagem. Como encontramos uma escola acolhedora que acomodou suas diferenças. Por Deborah Thorpe

Faço parte de um grande grupo de apoio a crianças com dificuldades de aprendizagem e TDAH, e o mesmo assunto aparece toda semana: “A escola diz que eu estou incentivando meu filho a ser como ele é”, diz uma mãe. “A professora diz que se eu o disciplinasse mais, ele se sairia melhor”, diz outra mãe. Pais de crianças com dificuldades invisíveis são frequentemente culpados pelas dificuldades delas na escola. Somos alvos fáceis.

É devastador ouvir essas acusações. Muitos de nós gastamos horas pesquisando as dificuldades dos nossos filhos e procurando o médico certo para fazer o diagnóstico e o tratamento dos sintomas. Tentamos explicar esses sintomas para a escola, esperando encontrar as acomodações e o apoio que nossos filhos precisam para serem bem sucedidos. Quando surge uma crise na classe, entretanto, os pais geralmente estão na mira dos professores. Recebi recentemente uma carta, escrita em vermelho, com palavras raivosas, da professora do meu filho, que dizia: “Se ele apenas fizesse o trabalho, não haveria nenhum problema”. Ela se referia ao fato de eu estar permitindo que meu filho ditasse as respostas do seu trabalho de casa para mim.

Entendi a frustração dela. Eu também estava frustrada. Meu filho não queria escrever nada – trabalhos de classe ou tarefa de casa. Ele tem disgrafia, a incapacidade de escrever a mão de modo legível. Para ele, a escrita a mão era uma batalha: Ele demorava uma eternidade para escrever uma simples sentença, e o resultado final parecia uma coisa de bebê. Ele sabia que não poderia se equiparar aos seus colegas de classe.

A psicóloga dele disse que seria melhor para ele não escrever nada do que parecer bobo. Eu concordei, mas não consegui fazer com que a professora compreendesse. Não éramos uma equipe. Logo no início do ano, ela havia me chamado para o que disse ser “uma conversa de mulher para mulher”, e me acusou de prejudicar meu filho. Disse que era minha culpa ele ter problemas para escrever.

Fui tomada pela surpresa e chorei. Comecei a repensar minhas ações. Na semana seguinte, não conseguia pensar em outra coisa. Teria eu realmente causado os problemas do meu filho?

Eu estaria prejudicando e não ajudando?

Foi um alívio falar com a psicóloga do meu filho. Seria eu uma má influência? Perguntei. “Não”, ela disse. Eu não tinha impedido que meu filho superasse as dificuldades que ele enfrenta. Um pai se torna desesperado e amedrontado quando sua criança não vai bem nos estudos, ela explicou, mas a ajuda que eu dei a ele foi uma acomodação legítima para uma criança com disgrafia. A escola insistiu, entretanto, que ele fizesse tudo por si mesmo, não importando o tempo que levasse. Eles forçariam uma criança em cadeira de rodas a participar de uma aula de ginástica normal?

Um amigo, que recentemente conquistou seu PhD, estudou crianças com artrite reumatoide juvenil e descobriu que as que tinham a doença crônica precisavam de um “facilitador” – alguém que garantisse que a criança tivesse o que fosse necessário e que a protegesse quando fosse o caso. Sem essa pessoa vital, sua doença – e sua qualidade de vida – piorava.

Eu sou essa pessoa para o meu filho. Eu torno o seu campo de batalha justo para ele, de modo que ele queira lutar e não fique acovardado.

Mudando a vida dele

Aquele dia está chegando. Nos últimos dois anos ele frequentou uma escola privada que permitiu que ele não escrevesse no primeiro ano e que focalizasse em suas potencialidades. Ele atingiu as metas em escrita por meio de desenhos de histórias em quadrinhos, algo em que ele é bom e que gosta de fazer. Participou de uma competição de Lego, e seus trabalhos artísticos foram expostos num show de arte local. Ele interessou-se por fotografia. Também ensinamos a ele como escrever num teclado, algo que sua escola antiga deveria ter insistido que ele aprendesse.

Neste ano ele está fazendo mais trabalhos escritos, incluindo um sobre ciências. Ele já não se opõe mais a fazer seus trabalhos. De fato, recentemente ele até recusou um convite para ir até a casa de um amigo, porque tinha um trabalho escolar a ser feito.

Entendo por que as escolas querem que nossas crianças sejam pessoas responsáveis e produtivas, mas quando uma criança não acompanha, a “solução” é às vezes a repetição ou o fracasso escolar. Essa abordagem de “um tamanho serve para todos” é danosa para nossas crianças com dificuldades. No início, eu pensava ser a única vítima dessa culpa mal posta. Não era. Agora eu me importo por todos os outros pais que trabalham tão duro quanto eu para garantir a independência e o sucesso acadêmico de nossos filhos. Facilitar, no melhor sentido, pode ser uma coisa boa para nossas crianças.

Extraído de hoagiesgifted.com, por Deborah Thorpe
ADDitude, Spring 2011 issue.

terça-feira, 15 de março de 2011

61- TDAH e Dificuldades com Matemática: Semelhanças Cognitivas e Intervenções

Os estudos indicam que entre 4 e 7% da população em idade escolar apresentam algum tipo de dificuldade com matemática, e que 26% das crianças com TDAH têm uma dificuldade específica com matemática.
Em crianças com TDAH foram descobertas fraquezas da memória de trabalho que promovem as dificuldades com os problemas que envolvem a manipulação da informação verbal e não verbal..
Pesquisas recentes focalizaram a conexão entre fraqueza de memória de trabalho e dificuldade com matemática, especificamente aritmética, algoritmos do conhecimento e resolução de problemas.
Swanson e Beebe-Fraser descobriram que a fraqueza da memória de trabalho contribui para a dificuldade de solucionar problemas matemáticos de palavras mais do que o processamento fonológico isolado. Entretanto, a memória de trabalho não é o único fator cognitivo que foi correlacionado com as dificuldades em matemática e o TDAH. A atenção é um significativo fator de previsão de fracas habilidades de resolver problemas aritméticos, algorítmicos e matemáticos. Em particular, é significativa a incapacidade de bloquear os estímulos estranhos para a memória de trabalho.
A pesquisa focalizou uma variedade de intervenções na tentativa de encontrar um modo de instruir melhor as crianças com TDAH e dificuldades de matemática.
Acompanhamento, reforço no uso do computador, instrução focalizada e o uso de medicação estimulante são quatro métodos que podem ajudar as crianças a aumentar seu desempenho acadêmico.
Amy Platt.

terça-feira, 8 de março de 2011

60- Repensar o TDAH a partir de uma perspectiva cognitiva

Introdução
Embora o diagnóstico de TDAH seja baseado nos sintomas de desatenção e/ou hiperatividade/impulsividade, a evidência sugere que crianças com TDAH também apresentam significativas deficiências cognitivas em áreas que são essenciais para o funcionamento diário, tanto na escola quanto em casa. Especificamente, pesquisas indicam que crianças com TDAH frequentemente têm problemas em:

• funções executivas (por exemplo, o planejamento de um projeto, manter a atenção na tarefa, ignorando informações irrelevantes)

• memória de trabalho (que é muitas vezes considerada uma função executiva)

• a velocidade de processamento (crianças com TDAH processam as informações de forma mais lenta do que seus pares)

No entanto, é importante notar que muitos desses processos cognitivos são frequentemente inter-relacionados. Por exemplo, problemas na memória de trabalho podem afetar negativamente outras funções executivas, ou velocidade de processamento lenta pode reduzir a habilidade de recordar e organizar as informações.

Quanto mais nova ou complexa uma tarefa, maior será a necessidade de funções executivas. Tarefas exigentes podem incluir aprender a conduzir um carro pela primeira vez ou escrever uma redação.

Funções executivas

As funções executivas contribuem tanto para o processamento dinâmico, bem sucedido, em tempo real, de momento a momento, da informação, quanto das ações de autor-regulação que ocorrem durante um longo período de tempo (como o planejamento e tomada de decisão).

Uma das maneiras mais fáceis de entender o impacto de momento a momento das funções executivas no comportamento é pensar sobre o papel do maestro de uma orquestra. Uma orquestra é composta de muitos tipos diferentes de instrumentos (oboé, clarinete, violino, e assim por diante) e cada um desses instrumentos pode ser tocado de forma independente. O papel do maestro é dinamicamente integrar e organizar os vários elementos da orquestra, de momento a momento, para alcançar a sua meta em relação à peça musical. Da mesma forma, são as funções executivas do cérebro que organizam as ações em curso e as emoções do indivíduo para guiar o comportamento intencional de momento a momento. Assim, os indivíduos com deficiências da função executiva muitas vezes têm falta de organização e de foco, e têm dificuldade de adaptar-se com flexibilidade para o contexto ou situação.

Para entender o papel que desempenham as funções executivas no comportamento de um indivíduo que ocorre em períodos de tempo mais longos, pense sobre o papel do executivo-chefe (CEO) em uma grande corporação. O CEO funciona como principal tomador de decisão, organizando, planejando, orientando e integrando as diversas ações e decisões dos departamentos das empresas. Da mesma forma, as funções executivas organizam as ações e as emoções de um indivíduo para controlar o comportamento intencional, como o planejamento, tomada de decisão e monitoramento dos resultados. As funções executivas podem ser divididas em diferentes subfunções e cada um contribui para a capacidade de um indivíduo a agir de uma dirigida e intencional modo objetivo. Estas subfunções incluem a capacidade de um indivíduo para:

• representar ou identificar um problema,

• desenvolver planos e executá-los,

• organizar a si mesmo e às atividades,

• inibir ações e regular as emoções,

• resistir a distrações e controlar a atenção,

• automonitorar-se e auto-avaliar pensamentos e ações.

Os pesquisadores examinaram uma série destas subfunções inter-relacionadas em crianças e adultos e descobriram que a capacidade das crianças para exibir funções executivas (por exemplo, ações de autorregularão e comportamento), melhora durante o desenvolvimento. No entanto, mesmo crianças muito jovens podem apresentar funções executivas, tais como a capacidade de inibir uma ação ou regular as emoções. (continua na próxima postagem) http://research.aboutkidshealth.ca/teachadhd/abc/chapter3/document_view

segunda-feira, 7 de março de 2011

59- Disciplina (Prof. João Marcello Almeida)

Um jornalista costuma dizer que o "futebol é a coisa mais importante dentre as menos importantes". Parece-me uma boa definição... Essa importância paradoxal, no entanto, atinge cada vez mais as áreas verdadeiramente "importantes" da vida. O caso mais recente, e cansativamente comentado, refere-se ao jogador santista Neymar, seu ex-técnico Dorival Júnior e o Santos Futebol Clube. Temos, portanto, dois funcionários, hierarquicamente distintos, e uma instituição quase centenária. Os fatos todos conhecem: desrespeito do jogador, punição do técnico, não aceitação da instituição, demissão do técnico, "vida normal" ao jogador. As discussões sobre esse caso se desdobraram em interessantes questões. Talvez a mais importante delas esteja na ideia de que faltou disciplina ao jogador. E aqui está uma palavra que nos últimos tempos está sendo carregada de sentidos pejorativos e perigosos.
Disciplina pode ser entendida como obediência, como respeito (moral) e até mesmo como "força de vontade". Nos dois primeiros significados (pois o terceiro é pouco usado), a disciplina passou a ser negativa: ela tolhe a criatividade, a liberdade, o vínculo afetivo, a jovialidade (já que pais e filhos não cumprem mais seus papéis sociais,mas são meros amigos que moram juntos, e que possuem "quase" a mesma idade - moral, comportamental, consumidora). Por que obedecer? O que respeitar? Neymar é mais talentoso que Dorival; Neymar ganha mais e gera mais lucros ao clube que lhe paga; Neymar é ídolo, Dorival não. Neymar sofreu o pênalti... é justo que ele queira bater; por que ele tem que obedecer seu treinador?

É isso que aconteceu com a disciplina. De virtude, tornou-se vício, repressor e opositor ao talento. E é isso também que ocorre diariamente nas salas de aula. Os alunos não precisam obedecer... eles são mais importantes que os professores, eles geram lucros para as instituições educativas, eles, se infelizmente não forem professores, ganharão mais que seus mestres. Eles serão Neymar! E o que será feito?

A escola precisa recordar seu papel primordial de, na ausência da instituição família, por exemplo, educar moralmente seus alunos. Uma pessoa alfabetizada moralmente aplica princípios, pois não há regras para todas as situações. O princípio não diz o que fazer, mas inspira uma conduta. O princípio do dia é a disciplina. A mesma que faltou a Neymar, que não obedeceu e respeitou seu treinador; a mesma que faltou a Dorival, que não ensinou a disciplina a seus atletas em inúmeras situações anteriores; a mesma que também faltou à instituição Santos F.C., que refugou à hipótese de disciplinar seu jogador mais importante.

O futebol precisa de talento e de disciplina. A educação também!

Prof. João Marcello Almeida
Historiador e Pedagogo, Professor do Colégio São Luiz/SP
Publicado em http://www.aprendercrianca.com.br/

domingo, 6 de março de 2011

58- TDAH em adultos

Algumas pessoas com TDAH continuam a ser desatentas, desorganizadas, impulsivas e temperamentais na vida adulta.  Embora adultos com TDAH possam obter significativo sucesso na vida, as pesquisas mostram que os adultos com TDAH correm maior risco de resultados negativos. Em comparação aos seus colegas sem TDAH, os adultos com TDAH tendem a:

§  Ter rendimentos significativamente menores e sofrer níveis mais elevados de estresse do que adultos sem TDAH com níveis equivalentes de educação.
§  Ter menor posição hierárquica no emprego.
§  Ter problemas emocionais e sociais mais graves.
§  Ter maiores taxas de divórcio.
§  Ter uma autoimagem menos positiva.

Além disso, adultos com TDAH podem ter maior dificuldade no papel de pais, especialmente se forem pais de uma ou mais crianças que também tenham  TDAH. Alguns pais com TDAH podem ter dificuldade em aderir a esquemas e a rotinas e podem sentir dificuldade de acrescentar mais itens à sua rotina diária.
Do ponto de vista do professor, pais com TDAH podem representar desafios para a comunicação entre a escola e a família. Veja a lista:
Lista: Possíveis Desafios de Comunicação com os Pais que têm TDAH
Desatenção:
Podem esquecer-se de assinar documentos, permissões e as tarefas de casa.
Podem perder partes da conversa entre professor e pais.
Podem não seguir planos elaborados em conjunto com a escola.
Podem chegar atrasados para a reunião com os professores, ou no dia errado.
Impulsividade/hiperatividade:
Podem dominar a conversa ou interromper frequentemente a entrevista de pais e professor.
Podem bater o lápis, esfregar as mãos ou mudar frequentemente de posição durante a entrevista de pais com o professor.
Podem parecer impacientes, irritados, ou desinteressados.
Outros problemas relativos ao TDAH:
Podem tratar cada incidente envolvendo seu filho como uma grave crise.
Podem não conseguir modular a voz ou o tom durante a entrevista, podendo parecer bravos, irritados, acusadores etc.
As seguintes propostas foram feitas aos professores que trabalham com pais que podem ter TDAH:
• Não julguem e somente discutam os tipos de comportamento (acadêmicos ou sociais) que estão prejudicando o desempenho da criança na sala de aulas.
• Lembrem-se de que os sintomas do TDAH não são “ruins” mas que interferem no aprendizado e no sucesso acadêmico do aluno.
• Forneçam aos pais um resumo escrito ou uma breve conversa sobre os pontos chave de uma reunião e revejam os passos chave do plano de ação.
• Peçam aos pais informações sobre o que eles fazem para ajudar a criança em casa (por exemplo, estratégias que funcionam) ou informações sobre os tipos de atividades que a criança demonstra ser capaz de gostar.
• Trabalhem em equipe. Criem estruturas que ajudem vocês e os pais a lidar com situações comuns (por exemplo, devolver livros ou trabalhos). Perguntem aos pais o que seria melhor para eles ou o que encaixaria com as suas rotinas já existentes.
• Se os pais estiverem interessados, encaminhem-nos para os recursos e apoios (tais como os recursos da comunidade, livros e sítios da internet) que possam fornecer-lhes mais informação sobre os cuidados paternos para uma criança com TDAH.

  Terapias emergentes para a doença de Alzheimer precoce Michael Rafii, MD, PhD O início da doença de Alzheimer (DA) é caracterizado po...