quarta-feira, 26 de junho de 2013

286- TDAH - Conquiste os professores para que trabalhem com o seu filho, não contra ele.


 
A maioria dos professores fará de tudo para ajudar seu filho. Os leitores de ADDitude nos deram sugestões para conquistar os professores do seu filho para o seu time. Pelos editores de ADDitude.

ADDitude perguntou:

“Como você conquista os professores para trabalharem a favor do seu filho e não contra ele?”

Ø Seja o mais amável que for possível e frequentemente se ofereça para trabalho voluntário na escola. Será difícil para a escola não ajudar seu filho se você for um pai que esteja sempre ajudando a escola. Tara, Washington.

Ø Temos dois adolescentes com TDAH no colegial, e trabalhamos melhor com os professores quando mantemos as linhas de comunicação abertas. Pedimos a assistência deles para lidar com as necessidades dos nossos filhos, e também informamos o que fazemos em casa para ajudar nossos filhos. Pedimos sugestões para nos ajudar a trabalhar juntos de maneira eficaz. Reconhecemos que as necessidades dos nossos filhos requerem um tempo extra e mais esforço deles, e sempre nos lembramos de agradecer. Um leitor de ADDitude.

Ø Eu e o professor trocamos informação, o que nos torna mais próximos. Usamos um cartão de comportamento que vai de casa para a escola e volta para casa, todos os dias. Envio ao professor dicas de ensino de sites da internet que eu acho úteis. Mary, New York.

Ø Penso que cooperar com o professor, sem esperar que ele faça o papel dos pais, seja a abordagem mais eficiente. Ajudar seu filho é um trabalho de equipe. Julia, Connecticut.

Ø Eu cumprimento os professores do meu filho o mais que posso. Isso mantém meu filho e eu no radar deles e lhes dá o tão necessário reconhecimento.

Ø Perguntei ao professor da minha filha o que funciona para ela na sala de aula e uso as mesmas estratégias em casa. Uma leitora de ADDitude.

Ø Reconheço as dificuldades que os professores enfrentam no controle de classes cada vez maiores e demonstro minha apreciação pelos esforços que eles fazem para entender e acomodar minha criança. Doug, California.

Ø Trabalhe para desenvolver um entendimento de seu filho com o professor. Meu filho, estudante do colegial, é inteligente e termina seus trabalhos antes do resto da classe. Seus professores deixam que ele ande pelos corredores para queimar sua energia. Se ele termina o almoço antes dos outros, os tutores deixam que ele vá para a quadra e jogue basquetebol ou que levante pesos. O exercício focaliza o cérebro dele. Amy, Virginia.

Ø Porque meu filho é brilhante e vai bem academicamente, alguns professores se esquecem de que ele estuda muito. Às vezes, uma revisão rápida dos aspectos básicos do TDAH ou do diagnóstico de Asperger ajuda os professores a se focalizarem novamente e serem mais positivos no trabalho em direção a uma solução. Um leitor de ADDitude.

Ø Chamo os professores pelos seus primeiros nomes. Isso quebra a barreira pais-professores e encoraja a discussão aberta e a colaboração. Também agradeço aos professores com obrigados tão frequentemente quanto possível. Karen, North Carolina.

Ø Falar com o professor sobre seu filho no começo do ano ou encontrar-se com o professor para explicar o que funciona para seu filho ajuda muito. Jim, California.

Ø Se o professor sente que estamos todos no mesmo time, ele será mais propenso a se esforçar mais com o meu filho. Em nossa pequena escola católica, temos professores acolhedores e dedicados que trabalham com ele diariamente. Eles sabem que ele está se esforçando. Krista, Connecticut.

Ø Passo e-mails para os professores com resposta positiva. Às vezes, valorizar aqueles professores que aceitam seu filho e encorajá-los dá mais resultado do que tentar mudar um professor que pode não entender o que seja o TDAH. Um leitor de ADDitude.

Ø Eu levo um lanche, geralmente doces ou biscoitos, para todas as reuniões com os professores. Eles gostam e isso faz a reunião ter um bom começo. Sarah, North Carolina.

Ø Levo artigos da ADDitude, que podem ajudar, para os professores. Isso mostra que estamos tendo um papel ativo na ajuda para nossa filha. R., Alberta.

Este artigo saiu no número de verão de ADDitude.

 

domingo, 23 de junho de 2013

285- Salvando Meus Filhos da Escola


 
As crianças deveriam descobrir, não ignorar, seus talentos em classe, diz esse pai – mas, o nosso modelo educacional permite isso? Por David Bernstein

Quando eu estava na quarta série, nos meados dos anos setentas, minha professora avisou a classe de que eu seria um artista. A verdade era que ela achava que eu não tinha nenhum talento acadêmico que pudesse elogiar. Eu era “um menino TDAH” que não conseguia obedecer as ordens, descobrir em que página do livro nós estávamos ou entregar minha tarefa no prazo certo. Com um conhecimento do cérebro muito limitado, minha professora simultaneamente superestimava meu talento artístico e subestimava meus dotes intelectuais.

A escola, especialmente a escola elementar, não era para meninos como eu. E, 25 anos mais tarde, mesmo as melhores escolas mudaram somente um pouco. Igual a muitos outros que se desviaram da norma, eu aprendi mais explorando minhas paixões do que através da escola estruturada. Com a ajuda de inúmeros mentores, aprendi a escrever artigos rebatendo editoriais, dirigir equipes, discursar e advogar. Cuidei das ideias, não principalmente por causa da escola, mas apesar dela. A região de Washington, viva com o discurso político, era o local perfeito para exercer minhas paixões, e eu me mudei para lá quando tinha vinte anos, para assumir um emprego em escritório de advocacia.
Nossas Escolas Funcionam Realmente?

Agora, tenho dois filhos, nenhum dos quais tem um estilo comum de aprendizado. Meu adolescente vai a uma escola que é considerada uma excelente escola particular da região, com professores maravilhosos e dedicados. Mas, como qualquer outra instituição educacional nos Estados Unidos, é baseada em modelo ultrapassado.

Comecei a questionar o modelo corrente de educação quando o diretor da escola do meu filho mostrou um videoclipe de cerimônia de graduação em que Ken Robinson, orador, autor e consultor internacional em educação em artes, discutia como a educação mata a criatividade. Robinson, autor de “The Element: How Finding Your Passion Changes Everything” (O Elemento: Como o Encontro de Sua Paixão Muda Tudo), afirma que estamos usando um modelo de educação, herdado da revolução industrial, no qual as escolas são organizadas como linhas de montagem. “Educamos as crianças em grupos, como se a coisa mais importante sobre elas fosse sua data de fabricação”, afirma ele em outro vídeo sobre o assunto.

Influenciado por Robinson, o autor de best-sellers Seth Godin publicou recentemente um manifesto, “Stop Stealing Dreams” (Pare de Roubar Sonhos), sobre a necessidade de uma reforma radical da educação. Ele aponta a necessidade de um modelo pós-industrial de educação que abranja os vários estilos de aprendizagem, a paixão pelas ideias, e o que os estudantes gostam. Em uma escola assim, os professores são “coaches” que ajudam os estudantes em uma jornada do autodescobrimento. Os estudantes têm muitas chances de determinar o que estudam e como estudam, em evidente contraste com o modelo “um tamanho para todos” dos dias atuais.
Seu filho está certo quando diz que nunca usará trigonometria (a não ser que seja um entusiasta disso). Expô-lo a variedade é uma coisa, mas, forçar o mesmo assunto por 13 anos é outra coisa. No mercado moderno, a profundidade é tão importante, se não mais, que a amplitude. As escolas são dedicadas à amplitude.

A Escola Revela a Grandeza dos Nossos Filhos?
Nas escolas atuais, os “bons” estudantes obedecem, diminuindo suas expectativas de grandeza, e os restantes terminam em batalhas excruciantes contra si mesmos, seus pais (acreditem em mim quanto a isso), seus professores e uma fila de tutores. Minha função como pai, sou avisado pela escola, é reforçar o absurdo que é o sistema corrente – para fazer meus filhos entregarem tudo pontualmente - o que faço religiosamente porque parece não haver outra maneira.

Meu filho mais novo, que está no segundo ano, espirituoso e inquieto como qualquer outra criança que você crie, “ficou para trás” em leitura. Como nos disseram, ele “não é suficientemente capaz para a leitura”. Seus professores e conselheiros, amáveis e bem intencionados, insistem que ele tome medicamentos para o TDAH, para que melhore sua leitura e se iguale aos colegas de classe. Ele é um menino criativo, brilhante e independente, que, conforme minha crença, sem dúvida irá aprender a ler bem e ser bem sucedido. Ele somente não está no tempo certo para fazer isso.
Somos forçados, para usar as palavras de Ken Robinson, a “anestesiar” nosso filho para que ele possa se adaptar a um esquema antiquado na classe. A Ritalina não fará nada para que ele seja um ser humano bem sucedido, um melhor pensador ou um membro da sociedade mais produtivo. Ele vai ajudá-lo a competir com a massa, e, potencialmente, drenar seu potencial criativo. Ao forçá-lo, e a muitas crianças, a tomar esses poderosos medicamentos, as escolas privam a economia futura e a sociedade do talento criativo de que elas mais precisam.

Greg Selkoe, o CEO de 36 anos da Karmaloop – uma empresa que fica em Boston e que é uma das maiores empresas de venda a varejo online de roupas do tipo streetwear, com faturamento de mais de 130 milhões de dólares ao ano, disse em recente entrevista na “Inc. magazine”: “Fui diagnosticado com TDAH na escola primária e expulso de várias escolas antes de chegar a uma escola para crianças com problemas de aprendizagem. O que fazia com que eu não me desse bem na escola tem sido muito útil nos negócios, porque eu posso prestar atenção intensamente em algo por um curto tempo e, então, mudar o foco para a próxima coisa”.
Ainda hoje as escolas insistem que usemos medicamentos para os nossos filhos para que eles se livrem do seu útil hiperfoco.

Falei com vários educadores que percebem os problemas do sistema educacional corrente. Eles sabem que a realidade econômica exige mudanças nas escolas. Mas eles também sabem que os pais reagirão a essas mudanças, temerosos de que elas possam diminuir as chances dos seus filhos de entrarem em uma boa faculdade.
Será necessária uma liderança com ampla visão para mudar o modelo e os objetivos do sistema educacional corrente. Enquanto isso, meus filhos continuarão brigando com a escola, machucados ao longo da jornada e, como seu pai, forçados a descobrir a maioria dos seus talentos e paixões por si mesmos, fora da escola.

David Bernstein é um executivo  não assalariado que mora em Gaithersburg, Maryland. Ele tem dois filhos, com sete e quinze anos.

Este artigo foi publicado no exemplar de verão de ADDitude.

terça-feira, 11 de junho de 2013

284- TDAH - 40 dicas legais para manter a casa em ordem, estar em dia com as obrigações e ser pontual.


 
Michael Laskoff – CEO de abilto.com e autor de “Landing on the Right Side of  Your Ass”.

1- Compre objetos claros e brilhantes. Em se tratando de objetos pessoais (chaves, carteiras, canetas, agendas, guarda-chuvas) eu evito os de cor preta. Objetos pretos são facilmente não vistos e perdidos. Tenho uma carteira vermelha e uma agenda alaranjada; meu celular tem uma capa de uma cor verde que não existe na natureza.

2- Saiba o que você esquecerá. Eu esqueço os nomes dos colegas de negócios ou a hora de uma reunião assim que me falam. Sabendo disso, marco um compromisso somente quando posso escrevê-lo em minha agenda. Também anoto informações vitais nos cartões de apresentação das pessoas quando elas os entregam para mim. Se possível, anexo uma fotografia da pessoa logo no início das anotações. O mais importante, eu sincronizo e faço back up de tudo.

3- Escolho as roupas na noite anterior. Não sou uma pessoa matinal, então, tomo as primeiras decisões do dia na noite anterior. Separo minhas roupas e os itens principais que vou precisar no dia seguinte. Assim, tenho mais chance de sair de casa e estar onde devo pontualmente.

4- Diminua o tamanho de sua mesa. Dê-me uma superfície lisa e eu empilho um monte de papéis nela. Não consigo evitar. E, como não consigo parar de empilhar, resolvi escolher mesas pequenas. Elas limitam meu potencial de criar o caos com a papelada.

5- Seja redundante. Eu uso vários alarmes – programo o celular, o relógio despertador, peço às pessoas para me chamarem – para me lembrar das coisas. Teoricamente, somente uma dessas providências bastaria. Na realidade, eu ignoro os toques de alarme isolados, mas quase sempre atendo quando eles são múltiplos.

Sandy Maynard – TDAH coach

6- Atraia a atenção do olhar. Eu colo logotipos de empresas em folhas de arquivos, em vez de escrever os nomes delas. O logotipo colorido do Citigroup, ou da Geico, é mais fácil de achar do que um arquivo com “banco” e “seguros” escritos com tinta preta ou vermelha.

7- Digitalize. Uso um smartfone para guardar todas as informações dos meus contatos (faço back up automaticamente em meu computador com o MobileMe). Anoto novos números de telefone ou mudanças de endereço imediatamente. Nada de pedaços de papel ou cartões de apresentação que inevitavelmente vão se juntar a outros pedaços de papel e, geralmente, serão jogados fora.

8- Dez, nove, oito, sete... Criei uma rampa de lançamentos para itens que estão entrando ou saindo de casa. Ponho minhas chaves, bolsa e carregador do telefone celular uma cesta junto à porta da frente. Itens que preciso devolver às lojas ou que preciso carregar comigo são colocados bem à vista, próximos à cesta.

9- Elimine a bagunça no nascedouro. Recolho e confiro minha correspondência diária sobre uma cesta de lixo, de modo que a correspondência irrelevante não vai parar na minha mesa.

10- Controle do guarda-roupa. Para cada peça de roupa nova que eu compro, eu me livro de uma mais antiga. Isso vale para as meias com furos... eu não as guardo para usar na limpeza do pó!

Bem Glenn – Fundador de simpleadhdexpert.com e blogueiro em ADDitudeMag.com

11- Seja habilidoso. Por causa do meu cérebro o tempo todo agitado, tenho dificuldade de organizar minhas prioridades. Tenho um “encorajador simpático”, uma pessoa especial em quem eu confio, que entende as dificuldades do TDAH, para me ajudar a separar meus desejos de minhas necessidades e focalizar no que é importante no momento.

12- Controle o tempo. Tarefas que eu penso levar uma hora, geralmente levam de três a quatro horas. O “Time Timer” me ajuda a controlar a passagem do tempo me mostrando o quanto dele já passou. Desde que passei a usar o “Time Timer”, minha filha não precisou mais passar a noite na creche porque papai se esqueceu de ir buscá-la.

13- Ponto de encontro. Geralmente perco meu telefone, chaves e carteira, e, depois de horas de procura, os encontro  em locais estranhos (o freezer). Para evitar esses desastres que desperdiçam tempo, criei meu “local essencial”, um lugar que treinei colocar todas as coisas que preciso ter à mão antes de sair de casa. Uso o topo da geladeira (sou bem alto), quando estou em casa, e o topo da TV quando estou em hotel (TV antiga, né?).

14- Escolha o menor. Depois de perder um molho de chaves de carro alugado nas profundezas de minha mochila, decidi adotar uma bolsa de mensageiro (bem menor). Ela tem divisões e bolsões como um mochila, mas com a metade do tamanho, limitando o que eu posso guardar dentro dela. Seu tamanho menor me força a perguntar “O que realmente preciso levar comigo?”

15- Adote a organização. O iPad organizou minha vida. Já não mais tenho de procurar meu laptop, dois iPods e um PSP. Tenho e-mail, blogs, jogos, filmes, música e agenda, todos em um só aparelho.

16- Escreva – e esqueça por um momento. Um pequeno caderno de notas espiral que cabe no bolso de minha jaqueta funciona como um disco rígido externo para o meu cérebro. Tenho um monte de ideias – algumas boas, outras ruins, e algumas ótimas – e elas geralmente surgem na minha mente quando estou no meio de alguma atividade. Mantenho o caderno de notas por perto e todas as vezes escrevo meus pensamentos, sem medo de perder o fio da meada.

Beth Main – coach de TDAH

17- Fácil acesso. Mantenho itens que são usados juntos, um perto do outro. Por exemplo, a tábua de cortar fica perto das facas. Isso diminui as idas e vindas para pegar as coisas de que preciso para um trabalho. Do mesmo modo, mantenho as coisas que uso regularmente (como o equipamento de ginástica) facilmente acessíveis.

18- Cuide da papelada. Quando chega algum papel em casa (do carteiro, da escola, do médico), imediatamente eu os separo em Ação Necessária, Pode Ser Cuidado Outro Dia, Referência/Arquivo Morto, ou Lixo. Os itens de Ação Necessária vão para uma bandeja e também entram na minha lista de coisas a fazer.

19- Elimine a pressão. Mantenho uma lista principal de coisas a fazer, com tudo que preciso fazer algum dia, no Microsoft Outlook. (A função “Tasks” permite que eu separe em categorias, estabeleça datas-limite e rearrume as coisas de acordo com a prioridade). A lista principal de coisas a fazer evita que eu me esqueça de coisas importantes e libera uma faixa do espectro mental, uma vez que eu não que guardar tantas coisas na minha cabeça.

20- Avise-me. Uso a agenda do Google (Google Calendar) para controlar compromissos e tarefas que tenham prazos determinados. Programo a agenda para enviar mensagem de texto para meu celular, para lembrar-me de um compromisso. Ajusto vários calendários para partes diferentes da minha vida: compromissos de treinamento, assuntos pessoais, pontos importantes de projetos. Cada um tem um código de cor, e posso exibir ou suprimir os calendários individualmente, dependendo do que preciso saber.

21- Resolvendo problemas. Mapas mentais (organizadores gráficos) criam alguma espécie de ordem em minha cabeça. Eles ajudam a tomar decisões, resolver problemas, ruminar as ideias, ou a ficar pronto para escrever um trabalho. Desenho círculos e escrevo algumas poucas palavras representando uma ideia em cada um deles, então ligo os círculos que sejam relacionados. Não sou um pensador linear, assim, essa técnica funciona muito bem para mim.

Ned Hallowell – Fundador do “Hallowell Center for Cognitive and Emotional Health” e autor de best-sellers

22- Crie um arquivo de compromissos. Escrevo os compromissos em cartões indexados – um por cartão – e os coloco num arquivo de cartões. Faço uma reunião semanal com minha mulher para coordenar as prioridades para a próxima semana, e para determinar quem deve fazer o quê. Esse sistema me ajuda a fazer somente as tarefas que eu e minha mulher consideramos as mais importantes, e permite um único local para procurar, quando tentamos nos lembrar do que fazer a seguir.

23- Programe o sexo. Desorganização, distração e vidas atarefadas, tudo isso, significa que não somos suficientemente organizados para uma das mais importantes atividades em nossos relacionamentos. Marque dias específicos para o sexo, então, ponha um lembrete (ou dois) em seu celular ou calendário, para não se esquecer. O que é menos romântico: programar o sexo ou nunca realizá-lo?!

24- Planeje as decisões difíceis. Sentimentos de opressão e de falta de organização mental aparecem no processo de tomar decisões importantes, então, crie um plano de decisões. Em uma grande folha de papel pautado, escrevo o problema no topo e crio três colunas: Razões para fazer, Razões para não fazer, Ideias criativas. Então, junto com minha mulher, preencho as três colunas. O plano organiza nossos pensamentos e aumenta as chances de encontrar uma boa solução, porque ele nos força a trabalhar em equipe.

25- Contrate um organizador profissional. Ao menos uma vez ao ano, eu contrato uma secretária temporária para fazer todo o planejamento. Dou uma noção básica e deixo que ela organize tudo.

26- Crie áreas de “captura”. Eu crio espaços de captura para guardar as coisas quando elas chegam. Exemplos: uma grande caixa de correio próxima à porta de entrada, junto com um porta-chaves; chapéu, luvas e caixa de botas no hall de entrada; caixa de equipamentos esportivos próxima da porta dos fundos.

Nancy A. Ratey – Master Certified Coach e autora de “The Disorganized Mind”

27- Preparo das refeições. Arrumo a mesa do café da manhã na noite anterior, preparo qualquer alimento antes da hora e guardo tudo em sacos plásticos. Tudo que tenho a fazer no dia seguinte é jogá-los na panela, na tigela ou no micro-ondas.

28- O truque das chaves. Eu prendo minhas chaves do carro (ou as coloco perto) nas coisas que vou levar quando sair – cartas, listas de mercado, roupas para a lavanderia – de modo que eu não me esqueça delas. Antes de sair para caminhar, ponho as chaves nos meus sapatos.

29- Entre no mundo digital. Duas palavras: banco online. Diminui a papelada para arquivar e elimina a necessidade de escrever tudo que retirei ou depositei em minha conta.

30- Encontrar documentos. Com tenho a tendência de me esquecer das coisas, mesmo das mais importantes, sempre falo com alguém onde escondi uma cópia de chave ou onde guardei um documento. Também faço fotocópias do conteúdo de minha valise, para o caso de perdê-la – e provavelmente perderei.

31- Não espalhe as coisas pequenas. Guardo papéis relacionados juntos, em vez de guardar cada um deles em ordem alfabética em um arquivo. O arquivo de equipamentos do escritório contém o manual do proprietário da minha impressora, do computador, do aparelho de fax, assim como as garantias, notas de consertos, avisos de upgrades de antivírus etc.

32- Torne as coisas portáteis. Mantenho somente os projetos ativos em minha mesa, seja em cestas de arame ou em arquivos expansíveis, de modo que eu possa carregá-los comigo, quando cansar de trabalhar na minha mesa.

Terry MatlenAutora de “Survival Tips for Women with AD/HD” e diretora de momswithadd.com

33- As coisas estão aqui. Uso cadernos espirais para guardar notas, planos, números de telefone, lembretes, em vez de pedaços de papel que vou perder. Ponho a data em cada página, para encontrar rapidamente a informação. Quando o caderno fica cheio, ponho data na capa e o guardo para referência futura.

34- O truque do tempo. Quando saio para compromissos, presto atenção no tempo que preciso para chegar pontualmente, não na hora do compromisso. Exemplo: digo a mim mesmo que tenho de sair às 13h45min para um compromisso às 14 horas, em vez de ficar focado nas 14 horas.

35- Saco plástico para a papelada. Mantenho um saco plástico na minha bolsa para dinheiro recebido e outro no porta-luvas para instruções.

36- O truque da memória. Quando a medicação do TDAH está acabando, viro os vidros de cabeça para baixo no armário, como um aviso de que preciso pedir logo as receitas.

Michele Novotni – coach em TDAH e terapeuta

37- Então, não há mistério. Rotulo as caixas na despensa ou na garagem, de modo que possa encontrá-los mais tarde. Colo um cartão com todos os itens da caixa anotados de um lado, e o atualizo conforme necessário. Também tento manter itens pequenos, por exemplo, coisas de cozinha, juntos na mesma área.

38- Lembrar-se de receitas. Uso um software chamado Master-Cook para guardar e organizar minhas receitas, de modo que possa encontrá-las rapidamente pelo título, categoria ou ingredientes. Com as receitas no computador, fica mais fácil enviá-las para amigos e familiares.

39- Duas listas do que fazer. Tenho uma lista  de ação para até três itens a serem feitos agora, e outra para coisas que quero ou preciso fazer. Quando termino os itens da primeira, puxo os itens da segunda. Isso mantém minhas prioridades sempre na frente.

40- O truque da faculdade. Contrato colegas de faculdade para preencher papéis e escanear documentos regularmente, para ajudar a manter os papéis organizados. Eles adoram essas horas fora da rotina e eu adoro não ter de fazê-las.
ADDitude

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