quarta-feira, 8 de setembro de 2010

20 - Quando o seu filho é o culpado pelo bullying

Você pode estar acostumado com o fato do seu filho ser vítima do bullying, mas e quando seu filho é o agressor na escola? Eis aqui o que os pais podem fazer para auxiliar seus filhos com TDAH a se acalmarem.

Muitos pais de crianças com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) se preocupam com o fato de seus filhos serem vítimas de bullying na escola. Mas algumas crianças com TDAH são os agressores. De acordo com um estudo recente, uma criança com TDAH tem 3 vezes mais chance de importunar outras crianças do que uma criança sem o transtorno. A seguir, algumas maneiras de parar com o bullying em sua vida.

Não acuse seu filho de bullying.

Evite a tentação de gritar. Em vez disso, diga calmamente, “Era a sua professora ao telefone, e ela disse que viu você agredir seu colega João no pátio. Qual é a sua versão da história?” Não se surpreenda se ele não admitir nada e não demonstrar nenhum remorso. “Você deve lembrá-lo de como ele se sentiu da última vez que alguém foi mau com ele”, diz Robert Sege, MD., Ph.D., professor de pediatria na Tufts University School of Medicine.

Dê alguma coisa construtiva para ele fazer.

O doutor Sege diz que “os que praticam o bullying são líderes naturais”. Fale com o professor sobre dar ao seu filho um trabalho para fazer, quando ele geralmente apronta alguma arte. Exemplos: Formar uma equipe de limpeza do pátio ou entregar papéis à diretora.

Previna o bullying antes que ele comece.

Pergunte à professora onde o bullying acontece. Se for no ônibus da escola, tente o assento determinado, pondo seu filho perto do motorista do ônibus e longe de sua vítima. Se for no recreio, arranje para que seu filho brinque somente em área bem vigiada.

Ajude seu filho a controlar suas emoções.

Se o seu filho se descontrola quando outros o provocam, utilize a técnica de desempenhar o papel para regular seus sentimentos. Diga, “Eu te amo e te acho maravilhoso, mas eu vou te provocar como parte de um jogo”. “Não importa o que eu diga, você vai me ignorar e não vai ficar agressivo”. Então, você pode dizer “Você é estranho”. Se o seu filho não responder, elogie-o. Então diga, “Vou chama-lo de mais nomes, e você vai sair de perto”. Se ele fizer isso, elogie-o novamente.

Não se sinta como se fosse um mau pai.

Se um professor ligar se queixando sobre o comportamento agressivo do seu filho, você pode querer arrumar desculpas para os atos dele. Não faça isso! Obtenha informações – quem, o que, quando e onde – assim você poderá ajudar seu filho e terminar com a queixa por meio de uma carta.

Quanto mais seguro se sentir o seu filho, menos provável que ele vá importunar os outros. Laura Flynn McCarthy – ADDitude 8/09/10 (Vejam a postagem no. 65, sobre as consequências legais do bullying)

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