ANTES: Você pega seu filho na casa de um amigo e diz “Está na hora de irmos. Por favor, você pode pôr o brinquedo de volta na caixa?” Seu filho continua a brincar. Você fala de novo, um pouco mais alto. Ele continua a brincar. Você diz “Vou contar até três, e, se este brinquedo não estiver na caixa, você não poderá brincar com o Joãozinho novamente.”. Seu filho agarra o brinquedo com mais força. Você toma o brinquedo e o coloca na caixa, e o seu filho começa a chorar, gritar e espernear.
Você fica embaraçado, e, para acalmá-lo, diz: “Ok, você pode brincar por mais dois minutos, depois temos de ir”. Você se vira para a mãe do Joãozinho e combina o encontro dele com seu filho da próxima semana. Em menos de um minuto você ensinou a seu filho que se ele fizer um escândalo, ele obtém o que quiser. Por não estabelecer uma consequência, você perdeu sua autoridade.
DEPOIS: Você diz: “Está na hora de irmos. Por favor, ponha o brinquedo de volta na caixa”. Você espera cinco segundos para ele obedecer, mas ele não se mexe. Você diz: “Se você não puser o brinquedo de volta na caixa, terá de ficar sentado de castigo”. Espera mais cinco segundos. Nada. Você diz: “Porque você não fez o que eu mandei, vai ter de ficar de castigo”. Seu filho corre para pôr o brinquedo na caixa. Você toma o brinquedo das mãos dele, põe de volta no chão e repete o que disse: “Porque você não fez o que eu mandei, vai ter de ficar sentado de castigo”. Então você leva seu filho a um lugar conveniente para o castigo e diz: “Fique aqui até que eu lhe diga para se levantar”.
Três minutos mais tarde, você pergunta ao seu filho: “Você está pronto para pôr o brinquedo de volta na caixa?”. Se ele disser que sim e o fizer, o castigo termina. Se não, o castigo continua até que ele esteja disposto a obedecer. Quando, finalmente, ele fizer isso, você diz: “Ótimo”, ou “OK”, mas não o elogie por isso. Imediatamente após isso, dê uma ordem que seja fácil de cumprir, tal como: “OK, agora peque o seu casaco”. Se ele fizer isso sem ter de ser mandado novamente – como a maioria das crianças fará nessa situação – diga: “Obrigado por obedecer de primeira. Estou muito orgulhoso de você”. Então, dê-lhe uma atenção positiva, para que ele perceba que o relacionamento de vocês não foi prejudicado.
O castigo deve terminar com a mesma ordem pela qual começou, para que seu filho saiba que ele tem de fazer o que você eventualmente mandar.
Por Laura Flynn McCarthy – ADDitude – spring 2011
Blog destinado à divulgação dos diversos aspectos do TDAH e do que mais eu quiser. As opiniões são de responsabilidade dos autores e podem não ser compartilhadas por mim (Dr. Menegucci).. Todo mundo é gênio. Mas, se você julgar um peixe pela sua habilidade de subir numa árvore, ele vai passar a vida toda pensando que é burro..
Assinar:
Postar comentários (Atom)
TDAH 10 coisas para fazer ANTES do início das aulas Um ano letivo bem-sucedido começa em julho (nos Estados Unidos) . Um malsucedi...
-
Atenção a detalhes. Multitarefas. Monotonia. Se você vir essas palavras na descrição de alguma profissão, corra na direção oposta. As car...
-
TDPM, Autismo e TDAH: A comorbidade silenciosa A disforia pré-menstrual (DPM) é uma condição de saúde hormonal que causa problemas g...
-
Por Daniel G. Amen, double-board certified psychiatrist "Um tratamento não serve para todo mundo" Como fundador de seis...
Nenhum comentário:
Postar um comentário