Em artigo publicado na revista Proceedings of National Academy of Sciences USA, foram mostradas cartelas coloridas com dois tons de verde e dois tons de azul a 19 voluntários. A cada uma das quatro tonalidades de cor foi associado um nome inventado e sem nenhum sentido. Depois da aprendizagem, os voluntários foram submetidos a exame por ressonância magnética.
Os resultados revelaram a formação de substância cinzenta nova no hemisfério direito dos cérebros. Concretamente, em áreas cerebrais associadas não somente ao processamento de cor e da visão, mas também à percepção. Não está claro se esta nova substância cinzenta é constituída de neurônios novos ou de dendritos dos neurônios já existentes. Os autores postulam que a chave estaria na diferenciação de nomes e em como os sujeitos percebem as cores em função dos nomes que se lhes dá, quer dizer, por uma mudança de percepção.
[Proc. Natl Acad Sci 2001]
Kwok V, Niu Z, Kay P, Zhou K, Mo L, Jin Z, et al.
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