sexta-feira, 8 de março de 2013

271- TDAH - Para Falar a Verdade



Algumas crianças com TDAH mentem. Entenda por que elas fazem isso – e como você poderá ajudá-las mais, ficando calmo na medida em que as orienta para a honestidade. Por Kirk Martin

Você se pergunta por que algumas crianças com TDAH mentem, mesmo quando elas sabem que você sabe que elas estão mentindo? É pela mesma razão pela qual elas trapaceiam em um jogo, cometem erros e se recusam a assumir a responsabilidade. Elas sentem que não têm controle do seu comportamento ou das situações que enfrentam, então fazem escolhas erradas. Depois, descobrem o que fizeram, se sentem envergonhadas, e descobrem um jeito de encobrir o erro. O que você pode fazer para diminuir as mentiras? Tente essas dicas:

1) Mantenha-se calmo. É difícil ficar calmo quando seu filho parece mentir sem dificuldade, mas você precisa. Seu filho pensa, “Não quero estragar tudo o tempo todo. Agora me sinto exposto, e meus pais pensam que eu sou um menino mau. Não posso suportar a vergonha, então, para a autopreservação vou mentir”. Se você fizer um sermão ou se perder-se emocionalmente, seu filho nunca se sentirá seguro para lhe contar a verdade.

2) Vá à raiz do problema. Mentir não é o problema verdadeiro; ele mente para esconder sua impulsividade. Os pais precisam melhorar o controle de impulso do seu filho. Vá com ele até uma loja de videogames, passeie pela loja e saia sem comprar nada, apesar dos apelos dele. Faça com que ele deixe no prato alguma batatas fritas quando for comer no McDonald´s.

3) Fale a seu filho como adulto. Diga, “José, sei que você mentiu porque cometeu um erro e não quer ser pego. Você se sentiu como se estivesse fora de controle, então inventou uma história. Não estou bravo com você – quero ajudá-lo. Sua mentira não vai fazer com que eu não o ame nem que deixe de gostar de você, mas ela significa que você perdeu um pouco da minha confiança. Gostaria de dar a você uma oportunidade de recuperar a minha confiança”.

4) Interprete. Arrumar uma consequência para a mentira não vai mudar nada; você só estará deixando seu filho saber que ele fez algo  errado (e ele já sabe disso).

Em vez disso, crie uma rotina em sua família quando alguém precisar ser honesto sobre alguma coisa desagradável. “José, em nossa família, nós dizemos a palavra “pipoca” quando for necessário em uma conversa difícil. Quando você disser essa palavra, eu vou me sentar e escutá-lo – prometo que não vou ficar bravo ou passar um sermão. Então, vamos praticar isso na próxima vez que você quiser mentir”.

Seu filho sempre deverá ver o lar como um lugar seguro onde todos podem ser imperfeitos e crescer por meio dos seus esforços.

Este artigo foi publicado no número de inverno de 2012 de ADDitude.

2 comentários:

  1. boa noite, tenho um sobrinho q esta c 1 ano e 6 meses e observo desde os 7 meses q ele tem algumas limitaçoes, não corresponde nada da faixa etária desde então, começou a dar seus primeiros passos agora, contato visual com pais e familiares quase q zero, no maximo olha da uma risada vaga e volta para seu mundo, não atende qdo é chamado pelo nome, não se interessa de brincar c outras crianças da idade ou maiores, brinca c seus brinquedos sem interagir com outras crianças , tem enfileirado os brinquedos, esta ficando constantemente com a língua pra fora, ja aconteceu de vir lamber minha perna ou braço, não indica qdo quer alguma coisa, mto raramente aponta, qdo contrariado ou não quer fazer algo fecha os olhos e parece deficiente visual fica procurando as coisas c o olho fechado, não fala absolutamente nada, não quer contato de colo, chora qdo chega alguem, tapa os ouvidos qdo escuta algo mais alto. Mandei alguns vídeos para uma psicologa, e ela disse q mto provavelmente seja autismo, aliás disse para procurar um neuropediatra, porém tenho receio xe falar c minha cunhada, pois ela é bem arredia, pelos sintomas, sugere q seja o q??

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  2. Infelizmente não posso, por obediência ao Código de Ética Médica, dar opinião sem examinar pessoalmente o paciente. Entretanto posso dizer que você precisa alertar a mãe dessa criança sobre a importância do diagnóstico precoce e as medidas destinadas a diminuir os problemas futuros.

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