APA - 24/06/2014
Durante anos, o número de diagnósticos de transtorno do déficit de
atenção com hiperatividade (TDAH) aumentou continuamente - por consequência, a
prescrição de medicamentos psicoestimulantes também aumentou. Medindo os níveis
de ferro no cérebro, cientistas americanos agora esperam ter encontrado uma
nova técnica de diagnóstico não invasiva que pode ajudar a prever o transtorno
com mais precisão. O estudo foi publicado na revista “Radiology”.
Pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul (Charleston) examinaram
o nível de ferro em 22 crianças com TDAH, assim como em um grupo controle com
27 crianças sadias. Doze dos pacientes com TDAH nunca tomaram nenhuma medicação
para tratar o transtorno. Os pesquisadores mediram o nível de ferro usando
imagem de correlação de campo magnético, para o qual basta uma amostra de
sangue e não é necessário agente de contraste.
Os níveis de ferro no cérebro foram significativamente mais baixos em
crianças com TDAH que não estavam em tratamento do que em crianças em
tratamento e em sujeitos saudáveis. Entre os dois últimos, os níveis de ferro
foram comparáveis, indicando que a terapia medicamentosa pode normalizar os
níveis de ferro. Em todos os três grupos, o nível de ferro no resto do
organismo estava normal.
O diagnóstico clínico pode melhorar com a ajuda deste biomarcador,
principalmente nos casos limite (borderline), disse a autora do estudo Vitria
Adisetiyo. Entretanto, os resultados ainda precisam ser confirmados em estudos
maiores.
[AVISO IMPORTANTE: NÃO ADIANTA DAR FERRO PARA AS CRIANÇAS. O TRATAMENTO É O TRADICIONAL, COM PSICOESTIMULANTES]
UNIVADIS -
MSD
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