Notícia Publicada na Revista
de Neurologia, de Barcelona, Espanha,
em 27/08/2014, revela que um novo estudo [Li F., He N., Li Y., Chen L., Huang
X., Lui S., et al - Radiology, 2014] mostrou, por meio de imagens de
ressonância magnética funcional (RMf), em estado de repouso, que crianças e
adolescentes com TDAH têm conexões interrompidas entre diferentes áreas do
cérebro.
Para o novo estudo, os investigadores utilizaram a RMf para
avaliar a função das vias nervosas quando o cérebro se concentra em uma tarefa
específica. Compararam os resultados de uma amostra de 33 crianças , de 6 a 16
anos, com TDAH, com 32 controles sadios, de 8 a 16 anos, e correlacionaram os
achados com os obtidos nas provas de funções executivas (Wisconsin Card Sorting
Test y Stroop Color-Word Test).
Os resultados mostraram que os pacientes com TDAH tinham
alteradas a estrutura e a função localizadas em áreas do cérebro como o córtex
órbito-frontal, que participa principalmente do processamento cognitivo e do
planejamento estratégico, e no globo pálido, que está implicado no controle
inibitório.
O estudo sugere que as anormalidades estruturais e
funcionais nestas regiões cerebrais podem causar a falta de atenção e a
hiperatividade dos pacientes com TDAH, e que os resultados preliminares mostram
a associação entre os achados de imagem e os sintomas.
Os investigadores também encontraram anormalidades nas conexões entre as redes do cérebro associadas com a disfunção executiva em estado de repouso. Essas anomalias indicam alterações cerebrais mais extensas no TDAH do que já se havia demonstrado.
Os investigadores também encontraram anormalidades nas conexões entre as redes do cérebro associadas com a disfunção executiva em estado de repouso. Essas anomalias indicam alterações cerebrais mais extensas no TDAH do que já se havia demonstrado.
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