Como responder quando um ente querido é diagnosticado com TDAH
Como você NÃO deve responder quando alguém revela um diagnóstico que pode mudar sua vida? Isso é fácil: com julgamento, dúvida ou culpa. Aqui, nossos especialistas e leitores recomendam formas mais favoráveis e produtivas de reagir quando um ente querido revela seu TDAH. Por: Editores de ADDitude, Billi Batan, Ph.D., Jeff Copper, Ph.D.
1- Como responder
Não há maneira certa ou errada de reagir a um diagnóstico de TDAH para você ou seu filho. Tristeza. Alívio. Raiva. Todas essas são emoções naturais - e muitas vezes sobrepostas - experimentadas pelos recém-diagnosticados e por aqueles que se preocupam com eles. Aqui, o Dr. Billi Batan (Ph.D.), Jeff Copper (MBA, PCC, CPCC, ACG) e Robert Pal (ADHD Coach), junto com os leitores do ADDitude, compartilham seus conselhos para fazer seus entes queridos se sentirem mais apoiados, quando eles compartilham o fato de terem sido diagnosticados com TDAH.
2- Respostas ofensivas de familiares e amigos
Nossos leitores compartilham as maneiras mais dolorosas pelas quais as pessoas reagiram ao diagnóstico de TDAH. Aprenda com os erros de seus entes queridos e não diga nada assim:
“Bem, TODOS nós temos um pouco de TDAH, não é? É a natureza do nosso mundo acelerado. Ah! Não, de jeito nenhum!” Kedra G.
“A maioria me disse que não acreditava que eu tivesse. Eu fiquei com tanta raiva; eles não sabem o que acontece dentro da minha cabeça.” Nikki L.
“Minha família ficou envergonhada e queria varrer meu diagnóstico para debaixo do tapete. Outros viram isso como uma falha de caráter e enm tentaram entender que o TDAH é uma condição médica.” Anete A.
“As palavras preguiçoso e nenhum esforço da minha parte para fazer as coisas, ou me tornar melhor, é a resposta mais comum”. Cristina C.
“Você não tem TDAH!” Débora C.
3- Seja grato
O coach de TDAH Jeff Copper nos lembra que, quando alguém compartilha algo tão pessoal, você deve se sentir honrado por eles terem escolhido confiar em você. Mostre a eles que você se sente assim, dizendo que eles têm seu apoio e amor, ou oferecendo um abraço.
Uma leitora, Rachel P., sentiu-se confortada com esta resposta: “Abraços calorosos de todos. E se eles me julgarem, eu simplesmente fico longe… a é perda deles, não minha.”
4- Elogie a escolha deles
Diga a eles que sua decisão de procurar ajuda e buscar um diagnóstico de TDAH para resolver seus sintomas é corajosa.
Danella P. disse: “A pessoa que teve a melhor resposta foi minha irmã. Ela fez perguntas e depois me disse que estava orgulhosa de mim, por ter a coragem de pedir ajuda.”
5- Lembre-os de que são amados
Seja solidário com as notícias. Jeff Copper recomenda deixar seus entes queridos processarem as informações e “pensar em voz alta”.”Eles podem ter muito o que resolver!”
Brenda M. disse que gostou de ouvir “estou ouvindo e amo como você é”, de amigos.
6- Suspender o julgamento
Valide que a luta deles é real e difícil. Este não é o momento de julgar se a pessoa está realmente tentando, ou de compartilhar suas opiniões sobre o TDAH.
O leitor Dori W. sabe muito bem que dizer “Não acredito em TDAH” ou “Isso não é desculpa para o seu comportamento” só fará com que seu ente querido se sinta pior.
7- Dê espaço para compartilhar
Não diga: “Eu sei como você se sente” (a menos que você também tenha TDAH). Isso minimiza o que eles estão passando. Você pode tentar: “Sinto sua dor”. Ou simplesmente pergunte o que eles estão sentindo e, em seguida, sente-se e ouça.
“Quando descrevo os sintomas, geralmente recebo: Ah!, isso também acontece comigo.” - Anni L.
Uma maneira melhor seria ouvir como isso afeta a vida deles e dizer: “Bem, isso faz todo o sentido.”
8- Resista à vontade de tentar consertar
Confie que seus entes queridos podem navegar nessa experiência complexa. Não aja como se o TDAH fosse um problema que você pode resolver.
Jeff Copper oferece a seguinte dica para definir a mentalidade certa se você tende a resolver problemas para os outros: “Pense em receber as notícias como receber convidados em sua casa. Você está lá para atendê-los, dando-lhes o que precisam para que se sintam confortáveis e gostem de estar com você.”
9- Concentre-se em um novo começo
Agora seu ente querido pode entender por que foi desafiado e que há várias novas soluções disponíveis. Robert Pal recomenda focar em duas vantagens principais do diagnóstico: “Eles agora podem entender por que foram desafiados no passado”. E, como o TDAH não é um “novo” diagnóstico, eles agora têm várias soluções disponíveis que podem tornar suas vidas mais fáceis”.
10- Concentre-se nos aspectos positivos
Jeff Copper nos lembra que é importante enfatizar a esperança no futuro. Robert Pal diz que, para muitos adultos, o diagnóstico é o primeiro passo para uma fase nova e positiva em suas vidas. Incentive seu ente querido a aprender mais e aprenda sobre condição você mesmo. Mônica P. disse: “Como não sou hiperativa, a maioria das pessoas não achou o diagnóstico adequado, até que eu lhes contei mais sobre o TDAH desatento”. Ajude-os a se sentirem bem, observando o que eles fazem certo e contando a eles o que você vê.
11- Ignore estereótipos negativos
Robert Pal também lembra que você deve ignorar as conotações do nome: deficit e desordem. Existem muitos modelos, famosos ou não, prosperando com o TDAH. Seu ente querido também pode fazer sucesso!
12- Faça perguntas
Sinta-se à vontade para perguntar o que eles precisam e não tenha medo de perguntar novamente, mais adiante.
Mônica P. disse: “A maioria das pessoas estava curiosa.” E ela ficou feliz em responder às perguntas deles, em vez de deixá-los viver sob suposições incorretas.
13- Seguir em frente juntos
O Dr Billi Batan, Ph.D., oferece estas dicas para avançar e para compartilhar com seus entes queridos:
Aprenda – Capacite-se com o conhecimento
Avalie – Descubra seus próprios pontos fortes
Valide – Abrace a coragem em seu coração
Expresse – Ouse enfrentar seus medos
Reformule – Mude sua atitude e sua vida mudará
Aja – Comece pequeno, mas comece agora
Cresça – Busque o sucesso dentro de você
Explore – Você controla a direção dos seus sonhos
ADDitude
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