sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Dez modos novos de estudar para quem tem TDAH (379)


Chega de "rachar" a noite toda. As pesquisas mostram que estas sólidas técnicas de estudo, a seguir, ajudam as crianças (e os adultos) com TDAH a aprender de modo mais rápido e a se saírem melhor nas provas. Por Ann Dolin, M.Ed.

Menos é mais

Para estudantes com TDAH, estudar para uma prova ou um teste pode ser assustador, frustrante e cansativo. Mas, não precisa ser desse jeito. Por sorte, as novas pesquisas mostram que os estudantes que têm TDAH não precisam gastar mais tempo estudando; eles só precisam estudar de modo diferente.

Deixe de lado o livro de texto

A leitura é um modo de aprendizado desafiador para o cérebro TDAH. Ela é passiva, como aprender a jogar basquetebol vendo seu treinador jogar. A melhor maneira de estudar é fazer um teste prático. Tente prever o que o seu professor poderá perguntar numa prova. Procure no seu guia de estudos, verifique perguntas e testes antigos, descubra anotações importantes e pergunte aos colegas de classe o que eles acham que seja importante. Então crie um teste prático.

A tecnologia é sua amiga

Como você vai olhar atentamente suas anotações para criar um teste prático, use essas ferramentas para captar o que você pode ter perdido durante a leitura. Aplicativos, como Notability e Livescribe Smartpen gravam a aula enquanto você toma notas, sincronizando o áudio com as anotações. Ouvir uma aula novamente é uma grande ajuda para quem aprende de ouvido.

Espalhe a matéria

Não "rache" para as provas. Estudar as matérias em várias sessões mais curtas - 45 minutos ao dia por quatro dias - lhe dará familiaridade mais profunda com os assuntos. O que é mais importante, dormir com o assunto na cabeça o ajudará a reter mais dele. Durante o sono o cérebro trabalha novamente a informação que você aprendeu. Revisar o assunto por vários dias aumentará as chances de que você se lembrará mais do assunto e o entenderá melhor.

Estude em uma cafeteria

Aumente seu foco e sua motivação para o estudo procurando locais fora de sua casa ou de seu quarto. Desse modo, um laptop, celular ou um cachorro em casa não vão tirá-lo da tarefa. Algumas crianças estudam bem na Starbucks ou outra localização que tenha um nível moderado de barulho de fundo. Outros preferem se sentar às mesas de bibliotecas, longe de sons e visões que distraiam. Experimente e veja o que funciona melhor para você.

Faça uma revisão antes de se deitar

As pesquisas mostram que você se lembrará melhor quando tirar 10 a 15 minutos para revisar a matéria logo antes de ir dormir. Não faça todo o seu estudo na hora de se deitar, somente faça uma pequena revisão para que o cérebro processe a informação conforme você sonhe.

Mexa-se mais, aprenda mais

Trinta minutos de exercícios aeróbicos por dia, quatro a cinco dias por semana, aumentam seu foco e suas habilidades de funções executivas, especialmente para estudantes com TDAH. Se você é um estudante atleta, estude no ônibus ou no carro enquanto viaja de volta para casa depois de um evento. Pense em estudar logo depois de se exercitar, também. Se você não pratica um esporte, caminhe com seu cachorro, atire algumas flechas ou se balance em um trapézio antes de fazer o trabalho de escola.

Fareje o sucesso

Seu nariz é uma arma poderosa para o estudo. As pesquisas mostram que se você for exposto ao mesmo cheiro quando estuda e dorme, você se lembrará mais. Eis aqui como fazer: Quando estudar, ponha um pequeno pires com óleo essencial por perto (hortelã é uma boa escolha porque diminui o estresse). Ponha um pequeno pires da mesma essência ao lado da sua cama quando for dormir. A pesquisa sugere que seu cérebro associa o perfume com o material estudado - e você se lembrará mais do assunto.

Dê a si mesmo um tempo

Não mergulhe na matéria para a prova por horas seguidas, até o final. As pesquisas mostram que os estudantes se lembram mais quando fazem pausas durante as sessões de estudo. Ter um pequeno intervalo permite que seu cérebro reveja a informação, mesmo quando você não sabe que ele está fazendo isso. Ajuste um timer para 20 minutos, para que você faça uma pausa.

Tire uma soneca

Os especialistas dizem que muitas pessoas precisam dormir de oito a nove horas por noite para lembrar-se do que aprenderam.Adolescentes precisam de mais horas ainda. Trinta minutos de cochiladas à tarde podem ajudar. Assegure-se de que essas "siestas" não sejam maiores do que trinta minutos, porque sonecas mais prolongadas vão prejudicar o seu sono à noite.

Doces recompensas

Bebidas doces podem aumentar o foco e o humor. Gatorade ou suco de maçã fornecem glicose, que é a principal fonte de energia para o cérebro. Se você estiver com a glicose baixa, não será capaz de focalizar e de se desempenhar bem. Entretanto, evite bebidas com alto teor de açúcar. Elas fornecerão muita glicose, que resultará em uma queda de açúcar mais tarde. Sempre beba aos poucos, não engula de modo afobado, uma bebida açucarada, para evitar as grandes alterações do nível de glicose.

ADDitude

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

40% dos alunos concluem o ensino fundamental sem saber interpretar textos. (378)


No quinto ano, 14% dos estudantes não conseguem sequer fazer uma conta de multiplicação com dois algarismos. Dados são da Prova Brasil 2013. 
Por Bianca Bibiano.

Mesmo depois de passar nove anos na escola, 40% dos estudantes brasileiros não conseguem sequer identificar o assunto principal de um texto após sua leitura. E 37% deles também não são capazes de assimilar a ideia de porcentagem em um problema de matemática. É o que revelam os dados preliminares da Prova Brasil 2013, tabulados pelo Instituto Ayrton Senna e divulgados nesta quinta feira.

"Os resultados da avaliação mostram que o problema da educação é cumulativo: o aluno começa no ensino fundamental com o baixo desempenho e segue nesse nível para o ensino médio. Se ele não consegue interpretar um texto simples quando chega ao 9º ano, não saberá resolver um problema de física ou compreender uma questão de filosofia quando estiver no ensino médio, perpetuando um ciclo de baixa aprendizagem", explica Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna.

A Prova Brasil é uma avaliação do governo federal realizada a cada dois anos em escolas públicas e privadas para medir o nível de conhecimento em português e matemática dos alunos brasileiros. Os exames são aplicados para alunos do 5º ano e do 9º ano e consideram o que eles aprenderam (ou deveriam ter aprendido) nos anos em que passaram no ensino fundamental.
No 9º ano do ensino fundamental, 37% dos alunos não conseguem assimilar a ideia de porcentagem e 40% não conseguem identificar o tema de um texto durante a leitura.

Os dados completos não foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pela prova. Apenas as escolas participantes tiveram acesso aos boletins de desempenho.

A partir da nota obtida pelos alunos na prova, as escolas são classificadas por nível de aprendizagem, que variam do nível 0 a 9. Na disciplina de língua portuguesa, por exemplo, apenas 0,03% dos alunos do 5º ano atingiram o nível máximo na prova de leitura, ou seja, são alunos capazes de entender a função dos sinais de pontuação no texto. A grande maioria - 60% - não consegue sequer identificar o narrador do texto. Em matemática, a situação  é ainda pior: depois de cinco anos na escola, 14% dos alunos não conseguem fazer uma conta de multiplicação com dois algarismos.


Somadas às taxas de reprovação dos alunos, as notas da Prova Brasil ajudam a compor o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), usado como parâmetro para medir a qualidade do ensino no país. O Ideb 2013 foi divulgado pelo Ministério da Educação em setembro e mostrou o que as notas da Prova Brasil só voltaram a confirmar: a educação está estagnada. "Ainda que exista um esforço para reduzir a reprovação, a qualidade do ensino não melhora. Isso faz com que, ano após ano, os alunos abandonem a escola", diz Ramos. Nesta segunda-feira, um estudo divulgado pela ONG Todos Pela Educação mostrou que 1,6 milhão de jovens estão fora das salas de aula sem ter concluído o ensino médio, o que representa 15,7% do total das pessoas dessa faixa etária.

[BRASIL - País de Tolos]

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

PAULO BOMFIM


"AI DAQUELES"

Ai daqueles que brincam com a esperança de um povo!

Ai daqueles que se banqueteiam junto à fome de seus irmãos!

Ai daqueles que são fúteis numa hora grave,

Indiferentes num momento definitivo!

Ai daqueles que fazem da mentira a verdade de suas vidas!

Ai daqueles que usam os simples como degraus de sua vaidade
e instrumento de sua ambição!

Ai daqueles que fabricam com a violência a trama do medo!


Ai daqueles que usam o dinheiro para prostituir,

humilhar e deformar!

Ai daqueles que se atordoam

para fugir das próprias responsabilidades!

Ai daqueles que traficam a terra de seus mortos enxovalham

tradições e traem compromissos com o presente e com o futuro!

Ai daqueles que se fazem de fracos no instante da tempestade!

Ai daqueles que se acomodam a tudo, que se resignam a tudo,
que se entregam sem lutar!

Ai daqueles que loteiam seus corações, alugam suas consciências,

transacionam com a honra,
especulam com o bem, açambarcam a
felicidade alheia e erguem virtudes falsas sobre pântanos!

Ai daqueles que concordam em morrer vivos!


Poema integrante da série Prelúdios de Inverno. 
In: BOMFIM, Paulo. Sinfonia branca. São Paulo: Martins, 1955

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Importância da detecção do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade no adulto. (377)


Fernando LópeSeco, Adela Masana-Marín, Elisabet Vilella - Hospital Universitário, Instituto Pere Mata, IISPV. Universidade Rovira i Virgili. CIBERSAM. Reus, Tarragona, Espanha.

© 2014 Revista de Neurología (Espanha)(Cartas à Redação)

Estamos totalmente de acordo com Aragonès et al [1], na necessidade de determinar a verdadeira prevalência desse transtorno na população em geral, mas, também, em populações de risco, como é o caso dos adultos com filhos com o diagnóstico de TDAH. Os autores haviam identificado, em um estudo prévio, uma prevalência do TDAH adulto de 0,04% na Catalunha [2]. 

A prevalência global do TDAH adulto se estima em 3-5% [3]. Em seu trabalho recente, havia até uns 12% de pacientes com possível TDAH. Esses pacientes tinham maior prejuízo laboral, social e familiar, maior nível de estresse, mais frequente comorbidade com transtorno afetivo e consumo de substâncias e um maior consumo de psicofármacos.

Em amostra de 146 adultos com filhos em tratamento para TDAH, em nossos centros de saúde mental infantil e juvenil de Reus e Tarragona, encontramos 21,9% de homens e 17,8% de mulheres que superavam o ponto de corte do questionário ASRS para o TDAH (ASRS ≥ 12) [4]. Em 53,4% das mulheres e em 46,6% dos homens havia psicopatologia atual, segundo o questionário SCL-90-R [5]. Em 37% das mulheres e em 23% dos homens havia informação de terem sido tratados devido a algum distúrbio psiquiátrico. Na mulheres, a depressão (17,8%) e a ansiedade (13,7%) eram os antecedentes mais habituais, e, nos homens, os transtornos de adaptação (4,1%). Entretanto, somente 0,7% de toda a amostra informava ter recebido diagnóstico de TDAH como adulto.

A presença de sintomas de TDAH se associou de maneira estatisticamente significativa à presença de psicopatologia atual em ambos os sexos. Todas as mulheres que apresentavam sintomas de TDAH tinham psicopatologia atual, enquanto que, entre as que não superavam a pontuação da ASRS para TDAH, a porcentagem de mulheres com psicopatologia atual foi de 48,3% (c² = 11,6; p < 0,001). Também os homens que apresentavam sintomas de TDAH, tinham, com mais frequência, psicopatologia atual,  que os que não apresentavam sintomas de TDAH (87,5% contra 35,1%; c² = 2,3 p < 0,1).

Segundo o questionário construído para a obtenção de antecedentes psiquiátricos, as mulheres com sintomas de TDAH tinham, com mais frequência, antecedentes psiquiátricos que as que não mostravam esses sintomas (76,9% contra 28,3%; c² = 10,8; p < 0,003). Também havia maior número de homens com antecedentes psiquiátricos entre os que tinham sintomas de TDAH do que entre os que não tinham sintomas, mas essa diferença não foi estatisticamente significativa (37,5% contra 19,3%; c² = 2,3; p < 0,1).

A detecção e o tratamento do TDAH do adulto seria importante para prevenir a deterioração social associada ao transtorno no adulto em áreas tão importantes como a adaptação no trabalho, a sinistralidade e as relações interpessoais e de casais, além de detectar e tratar a elevada comorbidade psiquiátrica e a presença de dependência de drogas (drogadicção) [3].

Além disso, tendo em conta a importante base genética do transtorno [6], no caso dos adultos com filhos com TDAH diagnosticado, seria muito importante a detecção do transtorno nos pais, para dar atenção mais específica e intensiva às famílias nas quais o filho e ao menos um dos pais tenham o transtorno. O TDAH em um dos pais se associa a maior disfunção e maior gravidade sintomática do TDAH do filho [7]. O TDAH do progenitor dificultará mais o exercício das funções paternas [8].

Em resumo, a detecção e o tratamento do TDAH na etapa adulta da vida, em nosso país [Espanha], estão muito abaixo das cifras que se acham na literatura mundial [3]. Entretanto, pode tratar-se de um problema relativamente comum, que gera mal estar nas famílias, provoca disfunção familiar e social, e problemas de saúde adicionais.

Bibliografía

1. Aragonès E, Cañisá A, Caballero A, Piñol-Moreso JL. Cribado para el trastorno por déficit de atención/ hiperactividad en pacientes adultos de atención primaria. Rev Neurol 2013; 56: 449-55.
2. Aragonès E, Piñol JL, Ramos-Quiroga JA, LópezCortacans G, Caballero A, Bosch R. Prevalencia del déficit de atención e hiperactividad en personas adultas según el registro de las historias clínicas informatizadas de atención primaria. Rev Esp Salud Publica 2010; 84: 415-20.
3. Ramos-Quiroga JA, Chalita PJ, Vidal R, Bosch R, Casas M, Palomar G, et al. Diagnóstico y tratamiento del trastorno por déficit de atención/hiperactividad en adultos. Rev Neurol 2012; 54 (Supl 1): S105-15.
4. Ramos-Quiroga JA, Daigre C, Valero S, Bosch R, Gómez-Barros N, Nogueira M, et al. Validación al español de la escala de cribado del trastorno por déficit de atención/hiperactividad en adultos (ASRS v. 1.1): una nueva estrategia de puntuación. Rev Neurol 2009; 48: 449-52.
5. Derogatis L. SCL-90-R. Cuestionario de síntomas. Adaptación española. Madrid: TEA Ediciones; 2002.
6. Thapar A, Cooper M, Eyre O, Langley K. What have we learnt about the causes of ADHD? J Child Psychol Psychiatry 2013; 54: 3-16.
7. Agha SS, Zammit S, Thapar A, Langley K. Are parental ADHD problems associated with a more severe clinical presentation and greater family adversity in children with ADHD? Eur Child Adolesc Psychiatry 2013; 22: 369-77.
8. Johnston C, Mash E, Miller N, Ninowski JE. Parenting in adults with attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD). Clin Psychol Rev 2012; 32: 215-28.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Intacto: Meus pedaços (376)


"Nascemos desse jeito, não pedaços restantes de algum outro ser humano mais completo". A perspectiva de um leitor em enfrentar e seguir adiante, mesmo quando a vida o deixa se sentindo inferior.

Por Alyssa McCleanning

Alguns dias eu desabo no chão como uma marionete cujos fios foram cortados, ou como uma boneca que foi atirada em um canto, com meus membros tortos e os olhos fechados. Fico tão cansado de ser eu que tento desligar-me de mim mesmo, nem que seja somente por um instante.

Deve existir paz fora do meu corpo, uma calma que todo mundo diz querer atingir, como se fosse natural não ser perturbado por sua mente. Eu sou o derrotado, e, se eu me atirar ao chão com bastante força, pode ser que eu também fique estilhaçado.

Meus ouvidos estão partidos, captando muitos sons e ignorando as vozes importantes. Meus olhos estão partidos, incapazes de discernir faces e expressões. Minha voz está partida, grunhindo e mudando de volume ao acaso. Meu coração está partido, abalado tantas vezes por um medo que não está presente. Eu queria que fosse mais seguro ser eu mesmo.

Inevitavelmente, eu me ergo. Sei que não posso ficar amontoado no chão. Compreendo que o que é estar partido e me reconcilio com minhas emoções. Partido é o termo que todos usam quando suas mentes não estão do jeito que deveriam estar. Partido, é um termo mais simples de nos explicarmos às pessoas e ao nosso ambiente.

Mas não podemos estar partidos. Não é possível. Nascemos desse jeito, não lascas retiradas de alguma outra pessoa, mais completamente humana. Mesmo que o trauma nos tenha tornado assim, ainda somos uma criatura, um ser humano que ainda pode se mover junto com o mundo. Não foram pedaços de nós que foram retirados. Isso é parte do nosso todo. Isso é como somos.

Luto com minha depressão e ansiedade todos os dias. Elas tingem minhas escolhas, minhas opiniões, meu lugar no mundo. Ter TDAH somente torna mais difícil dizer o que está me atingindo. Mas, apesar de me sentir não humano algumas vezes, entendo que tenho as mesmas experiências que os outros. Eu apenas as percebo de modo diverso. Eu festejo feriados, vou a eventos, tenho amigos e pessoas que amo. E esses amigos e pessoas que amo nunca poderão sentir a vida do jeito que eu posso.

Meu coração exprime alegria e tristeza mais rapidamente, mais agudamente. Essas sensações nunca poderão ser abafadas. Minha voz traz energia e risos às conversas. Meus olhos estão constantemente procurando, vendo o mundo de um jeito que ninguém pode ver. meus ouvidos são mais sensíveis e podem discernir a melodia da harmonia em qualquer situação.

Não posso desgrudar de mim mesmo. Mas ninguém mais também pode me descartar. Sou vida e energia (muita energia). Minha mente tem uma efervescência que não pode ser posta de lado. A experiência humana é para todos, e eu quero desfrutá-la em uma extensão que ninguém mais possa, mesmo que eu fique esgotado ao final de cada dia.

ADDitude

 O tratamento do autismo se distancia do “conserto” da condição Existem diferentes maneiras de ser feliz e funcionar bem, mesmo que seu cér...