Pais de
crianças com TDA/TDAH oferecem sugestões para ajudar seu filho a evitar e a
controlar a fala e as atitudes impulsivas. Pelos Editores de ADDitude.
ADDitude
perguntou: Como você controla a impulsividade do seu filho com TDAH para que
ele não diga ou faça algo de que se arrependerá?
É um grande desafio, mas muitos
de vocês tentarão conseguir isso com suas próprias estratégias inovadoras.
“Eu o
encaro, olho nos olhos dele, ponho minhas mãos em seus ombros e converso com
ele sobre as consequências de suas ações”. – Adrienne, Flórida
“Digo ao meu
filho para que fique quieto por dois minutos e que respire fundo comigo. Esta
pausa permite que ele reavalie a situação. Isto geralmente o acalma e permite
que ele adote uma atitude diferente”. – Helen, Arizona
“Tenho uma
conversa franca com meus filhos e explico que toda ação tem consequências, e
que eles podem escolher as ações que levam a consequências positivas”. –
Christine, Massachusetts
“Pedimos ao
nosso filho que tente ouvir, em sua mente, o que ele quer falar alto. Se ele
ficar inseguro sobre o que deveria dizer, ele não deve dizer. Também dizemos a
ele que, se não for algo que ele diria ou faria na frente de Deus ou de sua avó,
ele não deve dizer ou fazer”. – Karen, Wisconsin
“Eu ergo
minha mão, como se fosse um sinal de pare. É um aviso para parar e pensar –
para nós dois”. – Brenda, California
“Eu digo,
´Parem, parem já, olhem para mim e escutem. Falo deliberadamente, usando os
seus nomes completos. Então, eles sabem que é importante”. – Cassie,
Connecticut
“Meus filhos
sabem que, quando eu assumo certa postura, é melhor que eles parem e reavaliem
o que estão fazendo ou dizendo. Tenho de me lembrar de fazer isso a cada dia”. –
Brandi, California
“Não
controlo. Quem tem TDA/TDAH aprende com a dor que suas palavras ou ações
provocam. Só demora mais tempo para que eles aprendam”. – Frank, California
“Geralmente
digo ´Não faça isso!´ Mas se fizer, então ele perde um ou dois privilégios”. – Jodi,
Texas
“Tento prever
quais as situações que ela pode enfrentar e a previno. Se não for assim,
geralmente não dá tempo de evitar”. – Cecilia, Minnesota
“Uso
empatia. Digo ´Lembre como você se sentiu quando...´”. – Dee, Maine
“Cada vez
que ele grita ou fica bravo comigo, eu lembro a ele, no auge da situação, que
em uma ou duas horas ele vai se sentir mal por causa do que disse ou fez. Estou
fazendo assim já há algum tempo e parece que está começando a funcionar”. – Tammy,
British Columbia, Canada
“Às vezes,
pergunto a ele ´Vale a pena?´ e isto faz a mágica”. – C., Kansas
“Se eu
soubesse a resposta, eu a engarrafava e vendia – e faria uma fortuna!” –
Debbie, New York
Este artigo
apareceu no número de verão de 2011 de ADDitude.
Nenhum comentário:
Postar um comentário